sábado, 6 de fevereiro de 2016

Serra Do Rio Do Rastro


Era Sábado dia 30/01/2016 saímos eu, Norberto, Roberto, The Krentz, Eliézer, Ruberval e Jorge em direção à Serra Do Rio Do Rastro em Santa Catarina.
O Ruberval e o Jorge foram de automóvel, uma Spin Activ GM Novinha, em sua primeira viagem, nós outros fomos de motocicleta, o The Krentz na sua Honda Shadow 750, o Eliézer na XRE 300, eu o Roberto e o Norberto nas Bros 150, foi minha primeira viagem na Honda Bros e fora a posição de pilotagem que, na minha opinião não é das mais confortáveis, ela não deixou nada a desejar.
A meteorologia prometia chuva, mas saímos com sol, seguimos o percurso que passava por Nova Petrópolis, Caxias do Sul, São Marcos e Vacaria, mas logo que passamos a fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina “preteou o olho da gateada” no início da tarde se armou um temporal, paramos vestimos os “balandraus de chuva” e seguimos caminho, em alguns minutos veio a tormenta, lufadas de vento, chuva de balde, raios e trovões.
Pouco se enxergava no meio deste bafafá, mas o caminho não oferecia nenhum abrigo.
Depois de muito rodar chegamos a Lages com muita chuva, mas o pouso seria em São Joaquim, ainda iríamos molhar os “cueros” por muito tempo.
Ao final da tarde chegamos a São Joaquim na serra Catarinense, conseguimos uma pousada para descansar, com um preço pra lá de justo.
Levamos gaita e violão para fazermos uns “acordes”, mas o cansaço não permitiu.
Na manhã seguinte havia sol, só que acima das nuvens de chuva, e depois de um belo café seguimos, com ela (a chuva) novamente, em direção a aquela coxilha que chamam de Serra, no município chamado Lauro Muller, a serra tem apenas mil e quatrocentos metros de altitude, coisa pouca, mas ao chegar ao topo para descer senti um pequeno frio na barriga.
A chuva havia parado, com muita sorte e pouco juízo nos lançamos serra à baixo.
Caminho íngreme, curvas muito fechadas, todo cuidado é pouco, a vista é estonteante, maravilha da natureza este lugar.
Dentro de algum tempo estávamos lá embaixo, tudo correu conforme o planejado.
Passamos por Siderópolis, Criciúma, Sombrío e logo estávamos na fronteira com o Rio Grande “Véio” novamente.

Chegamos em casa já era noite, apesar da tensão de pilotar na chuva e do cansaço valeu a pena, fica uma bela sugestão para quem não conhece a Serra Do Rio Do Rastro, um belo lugar para ir.



A saída no Sábado

Subindo a serra Gaucha



Na divisa dos estados


Ao fundo o temporal muito feio se armando

São Joaquim à noite



Curvas e mais curvas


Estacionamoto na pousada

Café da manhã para enfrentar a chuva de novo

Rios no topo do Brasil

O céu é o limite


Do rio nem o rastro

Pra descer todo santo ajuda, será?

Nuvens abaixo da serra

Tempo para apreciar a paisagem



Nós no topo da serra

O Rio Grande vai com a gente

Balanço final, quase em casa