domingo, 25 de dezembro de 2022

Projeto GuaMSolo


Projeto GuaMSolo
(Guaiba Mato Grosso Do Sul Solo)
                                    

                           Uma experiência libertadora como definiu meu amigo Gabriel  Treptow.


Saída de Guaíba 14/12/2022


Conheci muitos lugares, atravessando o RS num corte diagonal de Guaíba as regiões oeste de Santa Catarina, Paraná até Mato grosso do Sul, observando a cultura e os personagens da vida local consegui entender porque vivemos em um país tão desigual.

Em alguns lugares no Estado de Santa Catarina há  áreas bastante preservadas, no Paraná também há alguns focos de preservação ambiental, mas o restante a grande maioria dos latifúndios foram devorados pela mono cultura, principalmente a soja.

Houveram  regiões em que se viajava mais de vinte Kms sem ver um pássaro sequer, fauna e flora nativa  inexistentes, apenas soja, até o ultimo milímetro antes do asfalto.

Em algum tempo acho que plantarão inclusive no asfalto.

O que mais me impressionou  foi a riqueza que esta cultura gera, muito dinheiro, muito mesmo.

Cidades pequenas que pareciam grandes metrópoles pelo luxo dos prédios e a condição financeira de uma pequena parte da população.

Analisando consegui entender que a aparcela da população que vive este luxo e desfruta desta boa vida são agro negociantes e seus agregados, família, amigos, esposas , filhos etc...

Mas o outro lado da moeda revela a pobreza e a miséria por parte da população mais pobre.

Ou seja, os ricos muito ricos e os pobres miseráveis, agro negócio que a mídia diz ser “Pop” produzindo muita desigualdade social neste país.

Passei por um lugar perto da cidade de Anchieta no extremo oeste do estado de Santa Catarina e vi onde a ganância pode chegar, um campo de uns quarenta hectares  de terra com mais ou menos umas mil arvores  retalhadas amontoadas e queimadas, entre elas algumas espécies nativas.

Entendi então porque essa gente defende o “bolsonazismo”  com unhas e dentes, pois este governo é permissivo com o crime ambiental, tipo assim, derrubamos o mundo e plantamos soja para ganhar mais dinheiro.

Regiões com muitos recursos financeiros, mas,  que não chega a cumprir seu papel social, no país onde se produz imensidade de soja, arroz, milho, carne  chegamos a pagar R$ 45,00   por cinco quilos de arroz, R$ 14,00, por uma misera lata de óleo de soja, e R$ 30,00 por um quilo de costela no açougue.

E tem mais, frentistas de um posto de gasolina em Toledo no Paraná me disseram que o patrão os havia proibido de tomar a vacina do Covid, e pasmem, dois foram demitidos por desobedecer a ordem.

Cheguei então à triste conclusão que o agronegócio que a grande mídia anuncia que  “o Agro é pop”, de pop não tem nada.

Vejo então o agronegócio desta forma;

- Gerando riqueza para poucos,

-Desigualdade para muitos.

-Desequilíbrio ecológico para todos.

-E agora também gera outros crimes previstos na constituição do nosso país, ( patrocinando golpes de estado, 08 de Janeiro de 2023) .

Uma cena que vi define bem o que falo, cheguei em um posto de gasolina em Frederico Westphalen para perguntar o preço do Buffet, me responderam que custava “míseros” sessenta reais, mas estava lotado, lá dentro os senhores do agro com suas esposas filhos e agregados, comendo bebendo se fartando do bom e do melhor, enquanto do lado de fora três indiozinhos, eles, que são os verdadeiros donos da terra, com fome,  disputavam a indiferença destes insensíveis.

Portanto penso que este país precisa mudar, mudar com urgência, não aceito, não admito que tanta riqueza esteja na mão de tão poucos sem gerar um mínimo de equilíbrio social.

E para finalizar eu digo que até  posso perdoar estas pessoas pelo que fazem, mas espero que Deus não os  perdoe.


 

                                                     Elson Lemos



Anchieta SC

Rio Uruguai Iraí










domingo, 20 de novembro de 2022

A Irmã Mais Nova Da Chopper Road

 


Faz umas duas semanas que adquiri uma moto que há muito queria comprar, a Master Ride, e melhor peguei ela na concessionária, zero km, igual a Chopper Road.                                                                       A Chopper road e a Master Ride são as versões atualizadas da icônica Suzuki Intruder 125, estas motocicletas tem a qualidade das "Trudinhas" e mais as atualizações, novas tecnologias e motor mais potente de 150cc.

Por enquanto ainda estou em lua de mel com a Master Ride, esta escolha foi pensada em razão da Chopper Road ter sido sem sombra de dúvida a melhor motocicleta de baixa cilindrada que eu já pilotei, a que está há mais tempo em minha mão em relação a outras inumeras motos que eu tive, acredito que entre 23 e 25 as motocicletas que adquiri e pilotei, portanto sem querer saber mais que qualquer motociclista posso com certeza comparar, por ter experimentado muitas motos e pilota-las por um tempo razoável para poder opinar com certa propriedade.

Master Ride 150
Master Ride 150, 3ª Geração da Icônica Intruder

                                             

Chopper Road  (vermelha) 2ª Geração da Intruder
                                                           


As duas motos com DNA Suzuki Intruder
A lenda da Suzuki em baixa cilindrada













quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

American Chopper

As Choppers são motocicletas customizadas de forma a deixar o sistema dianteiro das motos modificados, principalmente com seus garfos alongados. Em consequência desta transformação, ocorrem outras, como seus guidões com os mais diferentes formatos e a estrutura dos quadros, modificando também o formato dos bancos, sempre colados ao quadro, e os tanques

Outra característica são suas peças cromadas, o visual minimalista e amortecedores compridos no eixo dianteiro. Há pouco adquiri uma destas motocicletas, uma Regal Raptor Spyder, a minha "Dark Horse" uma moto incomparável para andar no asfalto, confortável e leve, um estílo único para quem gosta de motos sem muita "parafernália" mecânica simples, todas as peças em locais acessíveis tornando muito simples as manutenções desta máquina.

Assim a minha vigésima primeira moto é bem diferênciada, num estilo que eu passei a gostar desde a customização de uma Suzuki Intruder que tive.



  Revisão final e polimento dos cromados




 








Minha primeira customização em motocicleta