Gárgulas,
Dublês E Cascatas
Domingo dia 26 de abril
saímos, eu, Eliézer, Elizangêla, Norberto e The Krentz , nosso destino seria a
cascata do chuvisqueiro em Rolante, mas passaríamos antes em Taquara, nossa
primeira parada foi num local bem estranho, uma empresa que tem em seu pórtico
duas gárgulas muito sinistras, há algum tempo atrás pesquisei sobre o siguinificado destas aterrorizantes
criaturas e descobri que:
As
gárgulas, na
arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de
telhados que se destina a escoar
águas pluviais a certa distância da
parede e que, especialmente na
Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas,
comumente presentes na
arquitetura gótica. O termo se origina do
francês gargouille,originado
de gargalo ou garganta, em
Latim gurgulio, gula. Palavras similares derivam da raiz
gar, engolir, a palavra representando o
gorgulhante som da água; em italiano:
doccione; alemão:
Ausguss,
Wasserspeier.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para
indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas,
mesmo nos locais sagrados.
Seguindo adiante fomos
para Rolante, no centro da cidade visitamos a Estátua que homenageia seu filho
mais ilustre, mas já falecido, Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha)
por lá encontramos um sujeito vestido bem como eu
estava e ele também tinha um perfil visual bem parecido comigo, estava tudo
ali, o Teixerinha, os dublês e os loucos com câmeras na mão, isso poderia dar
um filme (uma comédia é claro)
A seguir fomos para a
cascata do Chuvisqueiro, no caminho dei falta do The Krentz no retrovisor,
voltei e o encontrei, lamentando-se do pneu traseiro da Sahara que havia
furado.
Tiramos o rodado da
motocicleta com as ferramentas que o precavido piloto havia levado, mas, apesar
dele carregar uma oficina ambulante na moto, não conseguimos soltar o pneu do
aro, enquanto os (desalmados) colegas aproveitavam as maravilhas do
Chuvisqueiro nós derretíamos no sol quente. A única opção foi repartirmos a
“carga” do precavido The Krentz e escoltá-lo por quarenta kilometros com o pneu
furado.
Quando conseguimos
chegar a uma borracharia já era quase noite, a câmara de ar estava toda
esfolada, sorte que ele carrega uma nova entre as bugigangas.
Chegamos em casa já era tarde da noite, mas isso faz parte do pacote das aventuras (no bom sentido da palavra) que andar em duas rodas pode proporcionar aos fabricantes de ventos.
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Os dublês |
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A cena é a seguinte: tu bate nas gárgulas e eu corro sem parar... |
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Os trovadores |
A ponte coberta
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Ele e sua amada... XRE 300 |
A maravilhosa Cascata do Chuvisqueiro
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Pose de macho... |
Topo da cascata
Casa antiga