sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Horizon 150


Há uns três meses ou mais vendi minha Mirage Premier 250, excelente motocicleta ( a melhor que tive até hoje) ela já beirava os dez anos e o dono anterior não foi muito generoso com ela.
Pesquisei algumas motos e planejei ir a São Paulo buscar uma Royal Enfield classic 500, mas uma necessidade de ultima hora me fez mudar de idéia, havia outra prioridade pela frente, uma obra que tive que fazer.
A Royal Enfield Classic custa em média  R$ 20.000 eu tinha o dinheiro da venda da Mirage e ainda o valor restante sem comprometer meu orçamento, mas devido à mudança de planos não foi possível comprar a motocicleta.
Parti então para um plano "B" mas não queria abrir mão de uma moto zero km, pesquisei então a Horizon 150, bem do estilo que eu gosto, mas estava longe de ser uma Royal Enfield, busquei exaustivamente informações sobre esta moto e então achei que era um bom negócio.
Procurei à concessionária e vi ela nas versões preta ou branca, tive certeza no momento que queria a branca, mas fui informado que esta não tinha  para pronta entrega e que havia uma fila de espera para conseguir, então resolvi esperar, não me arrependi, em dois meses ela me foi entregue  emplacada pelo valor total de R$ 9.750,00.
Num primeiro momento pensei em colocar uns adesivos da Harley Davidson nela depois desisti, pensei comigo comprei uma Dafra Horizon 150 que na verdade é Uma Daelim coreana vendida pela Dafra no Brasil, esta é a minha realidade financeira  quando eu puder comprar uma Harley eu com certeza terei os adesivos da Harley nela, ou se for uma Royal virá com o logo da Royal.
O que importa realmente é que a motinho é bem honesta, quadro reforçado, tem bastante torque e é bem bonitinha, para um tio de 53 anos de idade que trabalhou muito na vida (e continua trabalhando) está ótimo.

Quem sabe no próximo ano eu não vá buscar minha Royal Classic, vamos sonhando por enquanto.

Horizon, bem honesta para quem tem pouca grana para investir numa motocicleta

terça-feira, 23 de maio de 2017

Serra Do Rio Do Rastro

No dia 21 de abril de 2017, uma sexta feira, saímos, eu o Eliézer, Elizângela, Sérgio, Mikael e Talisson em viagem rumo a Serra do rio do rastro, a previsão do tempo indicava muita chuva,
mas durante o caminho pegamos apenas alguns pingos.
Depois que cruzamos a divisa do RS com Santa Catarina o tempo estava maravilhoso.
Ficamos no hotel Planalto em Lages por não conseguirmos vagas para ficar mais perto do cume da serra.
A bem da verdade este hotel tem um preço muito justo e boas acomodações, o café da manhã é muito bom e os quartos bem espaçosos.
No outro dia pela manhã rodamos 140 kms até chegar ao topo da Serra do rio do rastro, o dia estava lindo talvez por isso o mirante estava lotado, então descemos a serra e passamos o restante do dia em viagem de volta as casas.

A saída de manhã  cedo
Parada antes da chuva (08 pingos +-)

A tartaruga do tio (dura e lenta)

Café reforçado no caminho
Divisa RS SC



Hotel Planalto simples e bom
Parada  para descanso
Formigas?
Bem na foto
Belo casal na serra
Estou com fome 

Caninis Vira latis ( o da direita)
Dia lindo
Belvedere lotado
Nova Yorque SC Brazil




quinta-feira, 9 de março de 2017

Contorno Da Lagoa

No dia 02 de Março de 2017 Eu e o Eliezer saímos cedo por volta das 06h30min da manhã, nosso destino era contornar a Lagoa dos Patos.
Viajei numa Kasinski CRZ  que faz pouco que adquiri, não conhecia bem a moto mas ela se comportou muito bem, a motinho é muito leve, tem motor 150 cc refrigerado a água e  suspensão pró-link.
Fomos pela Free Way até entrar na RS 118, depois pegamos a RS 040 e enfim a BR 101 em direção ao estremo sul da lagoa.
Nosso Plano era ficar em Bojurú na pousada Freitas, onde já havíamos ficado em outra ocasião, tudo ocorreu como esperado, almoçamos em algum lugar perto de solidão, chegamos na pousada por volta de 13:30, então perguntamos para alguns moradores locais como poderíamos chegar ao mar.
Um nos disse que era a uns quatro km de distância e que havia muitos colmos de areia até chegar ao oceano.
Resolvemos enfrentar a pé, já que não há sequer um taxi no lugar, diga-se de passagem, que nem farmácia nem agência bancária, nem mesmo um caixa eletrônico há, os mínimos recursos mais próximos ficam a uma distância de setenta km.
Voltando ao assunto então seguimos andando mesmo, andamos mais ou menos uns oito Km, grande parte pelo caminho de areia fina, fazia mais de 35º de calor, mas não desistimos, uma parte do trajeto a “estrada” era entre duas cercas de arame, havia um touro solto bem por onde deveríamos passar, fingimos indiferença e seguimos ele apenas ficou curioso com nossa presença e cedeu passagem sem problemas.
De cima de um cocuruto avistamos o mar e resolvemos tomar um “atalho”,  acabamos descobrindo que o caminho era bem complicado, macegas, espinhos, juncos e dunas de areia faziam parte do “pacote”, depois de começarmos a ouvir o mar ainda andamos uns dez minutos pelo “atalho”.
Em fim ele, o oceano, não pensei duas vezes e me fui para a água, estava muito azul e limpa.
Havia logo adiante um trator estacionado e um pescador pescava na sombra da máquina,
O Eliezer falou alguma coisa com ele, não pude ouvir, pois eu estava dentro do mar.
Para encurtar o relato descobrimos que pela “estrada” era muito mais perto, havia um vilarejo muito pequeno, bebemos agua fresca no local e seguimos o longo, árduo e cansativo caminho de volta para a pousada.
Depois de uma meia hora caminhando ouvimos o ruído de um motor, era uma destas camionetes grandes que passava, o condutor do veículo nos deu uma bela carona até o local onde estávamos hospedados.
No dia 03 de Março, sexta feira levantamos cedo, tomamos café e seguimos rumo a São José do Norte, atravessamos a barra da lagoa na balsa e seguimos caminho, nuvens negras se formaram e conseguimos escapar da chuva até perto de Pelotas, depois não houve jeito, pegamos boas pancadas de chuva pelo caminho, novamente a XRE 300 do Eliezer apresentou falhas no freio dianteiro, paramos em Camaquã para sanar o problema.

Depois de tudo resolvido seguimos tomando muita chuva até em casa.
A seguir as fotos falam por si.

Bem perto do descanso
Antes um sacrifício
A CRZ se comportou muito bem
A XRE também
Longo caminho até a praia
Só assim pra chegar ao mar
Imensidão
Belo banho de mar
Arenoso e cansativo caminho de volta a pousada
Para que entendam o caminho que fizemos a pé,  vejam a linha vermelha na imagem de satélite, foram 7.900 metros
Barcos à beira da BR 101
Na Balsa para Rio Grande
Porto do Rio Grande


                                                       Pancada de chuva
                                                               São José do Norte
Barco Pesqueiro

























sábado, 21 de janeiro de 2017

O Ninho Das Águias (A Queda Do Ninho)



Num sábado em Janeiro de 2017 pela manhã, saímos eu, Eliézer, Elizangela e um amigo motociclista chamado Sérgio, nosso destino; Nova Petrópolis, haveria neste dia um encontro de motociclistas, a bem da verdade nunca gostei destes encontros, pois há muita confusão barulho e ostentação, e eu sempre preferi lugares menos movimentados.
Mesmo que eu tivesse condições para ter uma moto  Harley ou BMW com certeza não seria para ir aos encontros.
Ao contrario dos que gostam de velocidade e adrenalina, aos meus 53 anos tenho comigo uma convicção que a motocicleta nos proporciona a sensação maravilhosa da liberdade sem fronteiras, e no meu caso numa velocidade de 80 km ph, assim é muito gostoso de viajar, pode-se apreciar a paisagem e receber uma generosa dose de serotonina no cérebro. 
Com certeza fui  pelo passeio, pois nova Petrópolis é uma cidade muito aprazível.
Antes de sairmos o Eliézer constatou que a moto dele estava sem freios, passamos por uma oficina em Eldorado do Sul para efetuar o concerto.
Chegando em Nova Petrópolis ficamos algum tempo pela cidade, depois resolvemos ir até o “ninho das águias” local onde saltam de asas deltas, havia um trecho de serra e estrada de chão com muito pedregulho, para subir foi tudo bem, mas na volta minha velha Mirage perdeu o piloto ao derrapar no areão.
Graças a Deus não passou de um susto com alguns hematomas e esfolões, mas a moto quase nada sofreu.

Nota: A adrenalina é um hormônio que o organismo libera em resposta a um estresse físico ou mental, A serotonina é um dos neurotransmissores do bem estar.

A seguir as fotos falam por si.
O concerto dos freios

Velho moinho

Eliézer, Sérgio e Eu


...de barriga cheia

Velha motocicleta Jawa

XLX 250 esta eu conheço bem

Combinado amigo, da próxima vez vou na tua garupa até o ninho das águias


Elizangela e Eliézer

Eu e o Sérgio


Paisagem linda no ninho
















sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Miragens


Há alguns dias atrás comprei uma motocicleta que tinha vontade de conhecer melhor, a Kasinski Mirage 150 ano 2011, uma moto bem honesta pelo que vi nas pesquisas, tenho um amigo, o Claudio Peixoto que possui uma e sempre defende a moto quando falamos sobre ela, disse ele que nunca teve problemas maiores do que as manutenções de conservação previstas para qualquer outra moto.
Atualmente tenho as duas versões da Mirage, a 150cc e a 250cc, diga-se de passagem que apesar das duas terem a marca Kasinski, não há praticamente mais nada em comum entre elas, pois uma é fabricada pela Coreana Hyousung, a 250 cc e a outra, a 150 cc, pela Chinesa Zongshen.
Pesquisando mais a fundo descobri mais algumas coisas sobre Mirage 150 que vem com a mecânica zongshen.

Na indústria de motocicletas, a chinesa Zongshen, é uma empresa produtora de motocicletas , geradores e motores, com sede em Chongqing, China que afirma ter uma produção anual de mais de 1.000.000 de motocicletas.
Zongshen Chongqing é o fabricante original das motos  Zongshen 200 GS e Zongshen 250 GS .
Zuo Zongshen, que cresceu na pobreza, fundou a empresa Zongshen em 1992.
Hoje, o Grupo Zongshen é composto por 52 subsidiárias integrais ou subsidiárias. O grupo Zongshen tem mais de 18.000 funcionários, e os ativos totais valem  mais de 4 bilhões de yens. É um dos cinco maiores fabricantes de motocicletas na China.  Eles estão atualmente em parcerias com Harley Davidson e Piaggio .
Em 2007, Zongshen investiu 300 milhões em um novo centro de pesquisa e desenvolvimento em Chongqing, como parte de seu programa "Cyclone". O programa é projetado é produzir tecnologia exclusiva e desenhos para os novos modelos Zongshen, e diferenciar a marca de um ambiente competitivo de modelos quase idênticos.
Em 2012, Zongshen exportou cerca de 30% de sua produção de motocicletas e seus produtos podem ser vistos nas linhas de muitos varejistas e distribuidores no Reino Unido, Espanha, Bielorrússia, Rússia, Argentina, Colômbia e Brasil.


Zongshen Group também possui Zongshen PEM, uma subsidiária canadense registrada em Vancouver que vende motocicletas, e-bicicletas e scooters elétricos para o mercado norte-americano.

Mirage 150 uma pequena custom

Mirage 250, uma mesma marca para motocicletas distintas