terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Minas do Camaquã

No dia 10 de fevereiro de 2018, um belo sábado, saímos eu, Norberto, Roberto e The Krentz rumo à zona sul do RS, nosso destino, Minas Do Camaquã, um local que há muito eu queria conhecer, pesquisei e soube que a descoberta da Mina de Cobre do Camaquã é datada de 1865. Local onde antigamente havia o trabalho de mineração de cobre, hoje, há somente lazer e diversão. Nesta área, o visitante pode se deliciar com a natureza, mais de 11 hectares de água para esportes náuticos e diversos atrativos.  Os encantos da localidade serviram de cenário para as filmagens da série Animal, do Canal GNT.  Distante, aproximadamente 73 quilômetros da cidade. Partindo de Caçapava do Sul, o acesso é pela BR 392, em seguida deve-se entrar na BR 153 (asfalto), após dobrar à esquerda na RS 625 (estrada de terra).   Uma curiosidade sobre o local é que as residências são hierarquicamente distribuídas: as melhores, nos pontos mais altos e com melhor visual, pertenciam a pessoas com os cargos mais elevados como os engenheiros já as residências mais simples estão localizadas nas áreas mais baixas.
O dia estava muito agradável para viajar de motocicleta, em São Lourenço deixamos a BR 116 e entramos a direita na RS 265 em direção a Canguçú, depois pegamos uma parte das BRs 471 e 392, pensamos em ficar pousando em Santana Da Boa Vista, mas devido ao carnaval que se organizava perto do hotel desistimos.
Seguimos então o “plano B” em direção a Minas Do Camaquã logo pegamos a famigerada RS 625 estrada em que alguns momentos era ruim, piorava a seguir depois melhorava antes de ficar pior novamente, pedras soltas de variados formatos e tamanhos, areia grossa, crateras e costeletas (pacote completo).
Chegamos a minas do Camaquã por volta das  19 horas, o tempo começou a fechar, ao longe escutávamos trovões e a coisa foi ficando muito feia.
Paramos em uma pousada para tentar um “pouso forçado”, mas desistimos devido à lotação do local.
Seguimos então em direção a Caçapava, a estrada piorou o temporal desabou e o olho da gateada preteou, a via se transmudava em arroio, rio, lama, crateras e a chuva torrencial não dava trégua, mas seguimos adiante, já era início da noite quando alcançamos a BR 153 enfim asfalto, mas com muita chuva.
Chegamos a Caçapava do Sul de noite, logo na entrada avistamos o Cyro Palace Hotel, eu já havia contatado este estabelecimento dias antes da viagem e me informado sobre os preços e acomodações, o hotel é ótimo vale cada centavo.
No Domingo pela manhã pegamos a estrada em direção a Guaíba, no caminho visitamos a Fundação Gaya idealizada e construída pelo saudoso José Lutzenberger, outro local maravilhoso para se visitar.
A seguir as fotos falam por si.

Off Road de fabricação canadense

Nenhuma estrada é páreo para ele

Motoquinha Brasileira nenhuma estrada é fácil para ela

Bando de "véios" que não quiseram ficar em casa assistindo o carnaval

A estrada é péssima mas a paisagem é maravilhosa

Quer mais?

Tem...

muito...

mais

Grupo Caminhos da Pátria Gaúcha  
Rio Camaquã (nas minas)


natureza maravilhosa

 
Pedreira inundada  (Rincão Gaya)
Rincão Gaya

Lago (rincão Gaya)


Mirante para pedreira inundada, coberta por "boiadeiras", ao fundo mata onde foi sepultado José Lutzenberger 


Beleza dos detalhes
Acomodações da Fundação Gaya

Ao fundo casa onde Lutenberger morou





terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Caminhos Da Costa Doce


Na quinta feira dia 28 de janeiro saímos eu, The Krentz, Roberto e Norberto, nosso destino, a praia da Pinvest em tapes, viagem muito boa pelas paisagens lindas da costa doce. Tivemos permissão para entrar visto que o local onde fomos (várias vezes)é propriedade privada, mas isso é só um detalhe pois andamos quase 10 km dentro da fazenda e desfrutamos da natureza maravilhosa da região, a água da lagoa estava uma delícia.
Lembro que há alguns anos esta foi uma das minhas primeiras viagem com a minha primeira motocicleta, uma honda pop 100cc, que por sinal muito boa moto, apesar de não ter nada além do extritamente nescessário no que se refere a instrumentos de "navegação" mas para mim era com pilotar uma HD.
Nestes poucos anos em que viajamos por esta estrada é visivel a introdução da soja na agricultura desta região, sempre achei que devido a topografia e a facilidade de acesso a grandes volumes de água a costa doce só conseguia produzir em grande escala o arroz, mas isso está mudando, assim como a vitivinicultura foi introduzida na região da fronteira com o Uruguay.
Mas este é outro assunto, o que valeu mesmo foi o dia perfeito para viajar pelos poeirentos caminhos da costa doce, aproveitar o banho na lagoa dos patos e voltar cansado e em segurança pra casa.

Abaixo as fotos falam por si.
Caminhos poeirentos e lindos


ponte da divisa

Belas paisagens

Campos da costa doce


Velha igreja abandonada

Nem tão abandonada

                                      
                                                                               
A Vida Insiste em viver

The Krentz

Hora do almoço

Dentro da Pinvest

Velha Ponte reformada

Lagoa

Sargento Roberto

Beleza natural

Força no barranco


Cabana do Zé da Praia (já falecido)


Imensidão da lagoa

Belo banho



Tomando umas e outras



Areal



Antes do banho na lagoa






quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Missões, Ruínas, Santos e Batráquios

No dia 16 de Dezembro de 2017 Sábado, saímos cedo, eu, Norberto, Roberto e The Krentz, apenas quatro dos componentes do grupo "Caminhos Da Pátria Gaúcha" resgatando a idéia da viagen às Missões Jesuíticas e a  finalidade principal do projeto, que é basicamente percorrer os caminhos históricos do Rio Grande Do Sul, conhecer mais da nossa cultura e repassar a experiência para outras pessoas.  
Nosso destino, a  região missioneira, o dia estava muito bom para viajar pela manhã, saímos em direção a Charqueadas, Santa Cruz, Candelária, Arroio do Tigre, Salto do Jacuí, Cruz Alta, e outras localidades que não lembro,  após o almoço o calorão apertou e seguimos viagem cruzando o oceano verde da monocultura indroduzida pelos sojicultores na região. 
Uma pena pois a região missioneira deixou de produzir outras culturas que garantiam a manutenção do pequeno produtor na terra, mas isso é outra história, logo chegamos no nosso primeiro pouso que foi em São Miguel.
No domingo pela manhã fomos visitar as Ruínas missioneiras, é esplendido de tirar o folego, o local transpira a historia, difícil acreditar que toda aquela obra foi construída em um tempo sem a tecnologia de hoje, a perfeição das colunas e a dimensão das edificações é impressionante.
O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, popularmente conhecido como Ruínas de São Miguel das Missões, é o conjunto de remanescentes da antiga redução jesuítica de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões.
A redução de São Miguel inseriu-se no vasto programa evangelizador dos jesuítas, que estendeu seus braços para o oriente e para o ocidente, deixando uma forte marca em muitos países do mundo, perceptível até hoje. Fundada num tempo em que o território era domínio espanhol, esta redução foi o mais notável dos Sete Povos, que se tornaram parte importante da história do Rio Grande do Sul e do Brasil e fonte de ricas tradições.
Pelo seu importante valor histórico, arquitetônico e cultural, o sítio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, foi declarado Patrimônio Mundial pelo UNESCO em 1983, juntamente com as ruínas de San Ignacio Miní, Nossa Senhora de Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto (Argentina) e Santa María Maior, localizadas em território argentino, e em 2015 recebeu do IPHAN o estatuto de Patrimônio Cultural Brasileiro pelas suas associações com a história e a espiritualidade guarani.
No Outro dia seguimos para São Borja, mas no caminho, pela volta do meio dia como já prevíamos o tempo virou (no sentido literal da palavra) primeiro as nuvens ameaçadoras depois uma coluna vermelha de poeira ergueu-se uns dez metros de altura, logo após o vendaval, estávamos em um posto de gasolina onde nos abrigamos, uma árvore caiu bem ao lado e a chuva veio com força.
Ficamos por ali e almoçamos, saímos quando a chuva estava bem mais fraca.
Chegamos a São Borja e vimos que o temporal também havia passado com força por lá, visitamos a sede dos Angueras depois seguimos para Jaguarí onde pousamos.
Uma coisa inusitada aconteceu quando íamos jantar em Jaguarí, pela calçada um sapo enorme passeava tranquilamente, nunca havia visto tamanho batráquio,  conversando com algumas pessoas do local perguntei se era normal um sapo daquele tamanho por ali, me responderam que não era normal, pois os mais  comuns tem o dobro do tamanho, fiquei impressionado, “alguns até tem CNH e plano de saúde”  brincou um cidadão.
Na Segunda pela manhã partimos em direção a casa, estava bem friozinho e pegamos um vento forte e tempo nublado o dia todo.
Percorremos 1.365 km sem problemas nem sobressaltos, viajamos numa média de 80 km ph, com muita tranquilidade, sempre priorizando a segurança onde um cuida do outro e se alguém sumir do retrovisor paramos para ver o que houve.
Acho que este espirito corporativo onde ninguém é mais importante e todos agem em prol do grupo aprendemos na caserna onde a disciplina e os valores trazem um sentido bem mais amplo.


Parada para descanso

Salto do jacuí


Nativos da barragem


Sistema de GPS (Guiado Por Sargento) ultra moderno 
este é o filhote
Este um adulto




Amizade a primeira vista

Portico de São Miguel



Dentro das ruínas

Maquete de como era a redução jesuítica de São MIguel


Caminhos da Pátria Gaúcha 

Impressionante

Detalhes



Obra maravilhosa


Capitéis perfeitos



Oceano de soja

Por de sol nas missões


Parada para descanso



Santo e pecador



Jesuíta


Paredes maciças

O temporal  (vesgueou o olho da coruja e preteou o olho da gateada)



Sede dos Angueras