Nova Santa Rita
Dia 27 de Outubro, um Domingo, saímos pela tarde em nossas motocicletas eu, Air (na Garupa da minha moto), Norberto, Roberto, Peixoto, Eliezer (meu sobrinho) e Elizangela sua esposa, nosso destino, Nova Santa Rita.
Este município faz parte da minha historia pessoal, pois
minha mãe é natural deste lugar e eu vivi lá
quatro anos por ocasião do meu
primeiro “casamento”.
Ao chegar quase não reconheci o local, a
pequena cidade estava toda diferente, me perdi pelas ruas como quem se perde
numa grande cidade tipo São Paulo, talvez pelos 18 anos que se passaram,
bastante tempo para que houvessem grandes mudanças.
Depois de um breve reconhecimento (como cusco
perdido em mudança) consegui achar o caminho do Morretes, passamos pela Califórnia,
e pegamos a estrada de concreto financiada pela Cimbagé uma empresa que fabrica
cimento às margens do Rio dos Sinos.
Passamos o quartel
do EB (3º Batalhão de Suprimentos) e alguns kms adiante a passagem dos trilhos
da ferrovia, paramos para admirar a velha igreja centenária no caminho, logo
seguimos para o vilarejo e mais tarde pela velha estrada de pedras e poeira que
segue para Vasconcelos jardim onde estão enterradas bem fundas as minhas
raízes.
Fomos recebidos com grande alegria pelos meus
amigos e parentes, muitos deles eu não via a mais de uma década, como é bom
poder abraçar o passado com os pés no presente e aos olhos no futuro, algumas
coisas o tempo não conseguiu apagar, o apito do trem, por exemplo, este parece
que ainda é o mesmo de vinte anos atrás, respirar ventos passados nos enche a
alma de recuerdos, mas a estrada poeirenta do tempo nos leva pelos caminhos do
destino e das mudanças e graças a Deus
muitas delas para melhor.
Belas paisagens ás margens do rio Caí
Eliezer
O trem, algumas coisas o tempo não mudou
Eu, Roberto e o "Véio" Peixoto (neste o tempo fez estragos)
O Morro Dos Ventos Uivantes
Dia 06/10/2013
domingo eu o Norberto e o Roberto Maslak saímos bem cedo para visitar a cidade dos
ventos, Osório, pegamos o caminho que vai por Glórinha, a RS 030, a estrada é
boa conta com uma sinalização razoável
tudo de acordo com o dia maravilhoso que estava fazendo ao sairmos de
Guaíba.
Escolhemos esta
rota porque eu não havia passado por lá depois que construíram as torres de
captação de energia eólica, também queria conhecer o morro da borússia.
Para encurtar o
assunto chegamos às torres por volta de 10h30minh fiquei impressionado com a
magnitude da obra, mas o que mais me deixou feliz foi o fato de ter conhecido o
“Tuco-Tuco” este que é um dos pequenos roedores que faz parte da nossa fauna.
O animalzinho
simpático estava tão entretido cavando tocas que nem se importou com nossa
presença, muito ouvi falar deles, mas nunca tinha visto um, maravilha, com certeza é um sinal de que há
luz no fim do túnel, ainda podemos recuperar o meio ambiente em que vivemos.
Por volta de 11h30minh
fomos almoçar num restaurante chamado Parque do Rodeio, a comida é de ótima
qualidade, um bufet com uma variedade
enorme de pratos, com um preço bem acessível.
Depois do
almoço subimos o Morro da Borússia, o tempo virou e começou a chover, no inicio
de leve, mas quando chegamos lá o caldo engrossou e foi chuva aos cântaros.
A paisagem é de
tirar o fôlego mas a estrada apesar de asfaltada é muito perigosa, as curvas
são extremamente fechadas e íngremes.
Ficamos algum
tempo no mirante esperando a chuva passar, mas não passou, me dei conta de que não havia levado minha
roupa de chuva, os guris que já tem
muita experiência nestas “indiadas”
estavam tranqüilos pois eles levaram, inclusive o Norberto trouxe na mochila a
parte superior de uma roupa de chuva antiga junto com a nova que ele comprou, então
me emprestou a que estava sobrando.
Da cintura pra
cima eu estava bem, descemos o morro abaixo de chuva, é muito perigosa a
descida pois o declive e as curvas da estrada contribuem para uma derrapagem ou
aquaplanagem, mas foi tudo bem, abastecemos em um posto em Osório e pegamos a
Free way , alguns kms adiante o dia estava ensolarado,
víamos pelos retrovisores das motocicletas o lindo arco-íris que se formou
atrás de nós.
Chegamos em casa
por volta de 18h00minh esta foi mais uma incursão pelos belos caminhos da
pátria gaúcha.
Roberto e Norberto
Torres eólicas
Tuco-Tuco
Simpatia em pessoa
Mirante com muita chuva
Caminhos de Santo Amaro
No domingo passado dia 29/09/2013 saímos por volta de 09h30min para
visitar Santo Amaro no vale do Rio Pardo, eu, Roberto, Norberto e Claudio
Peixoto, pegamos a estrada e “se fomos”, as rodovias de Guaíba a Santo Amaro
são ótimas, viajamos uns noventa e
poucos km até chegarmos ao local.
Lá Conhecemos a barragem eclusa chamada
Amarópolis, uma obra impressionante feita pela mão do homem, o clima
estava ameno o dia meio nublado, mas
ótimo para viajar.
Ao sair da barragem
fomos procurar um local para almoçar, encontramos o lugar ideal, a pousada e
restaurante Coqueiro, no cardápio Buffet
de peixes, comida maravilhosa, comemos,
Violinha, escabeche de traíra, pintadinho assado, bolinho de viola, e muitos
outros pratos que não lembro o nome, e tudo por um preço muito acessível.
Lá conhecemos a
Sra. Olinda Konrad, conversar com ela é como viajar no tempo, conhece tudo da história
do lugar, professora, poetisa e artista (pinta quadros Maravilhosos) pessoa muito educada culta e receptiva.
Foi sem dúvida um passeio muito cultural,
pois saímos de lá e fomos visitar o Museu da cidade, fomos recebidos pela Sra.
Anajara na casa de cultura Miguel José Pereira, outra aula de história .
A cidade tem
arquitetura açoriana, casas antiguíssimas e lindas, a igreja tem mais de
duzentos anos, e para nossa surpresa conhecemos a residência onde nasceu Gomes
Jardim,
um dos lideres da revolução farroupilha que teve inicio em
Guaíba.
Na volta paramos no balneário
que fica ao lado da ponte que atravessa o rio Jacuí, outro lugar muito bonito.
Ao final da tarde
de domingo já estávamos em casa com nossas motocicletas, então nos reunimos para
tomar um café e falar de mais um caminho da Pátria Gaúcha percorrido.
Almoço no restaurante Coqueiro
Sra. Olinda Konrad e suas lindas telas
O descanso das guerreiras na frente da igreja centenária
A casa onde nasceu Gomes Jardim
Sra. Anajara, responsável pela casa de cultura
Balneário à margem do Jacuí
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