terça-feira, 24 de setembro de 2013

Caminhos Da Pátria Gaúcha Percorrendo A História Da Nossa Terra

Nova  Santa Rita 

    

    Dia 27 de Outubro, um Domingo, saímos pela tarde em nossas motocicletas eu, Air  (na Garupa da minha moto), Norberto, Roberto, Peixoto, Eliezer (meu sobrinho) e Elizangela sua esposa, nosso destino, Nova Santa Rita.
  Este município  faz parte da minha historia pessoal, pois minha mãe é natural deste lugar e eu vivi lá  quatro anos  por ocasião do meu primeiro “casamento”.
  Ao chegar quase não reconheci o local, a pequena cidade estava toda diferente, me perdi pelas ruas como quem se perde numa grande cidade tipo São Paulo, talvez pelos 18 anos que se passaram, bastante tempo para que houvessem grandes mudanças.
  Depois de um breve reconhecimento (como cusco perdido em mudança) consegui achar o caminho do Morretes, passamos pela Califórnia, e pegamos a estrada de concreto financiada pela Cimbagé uma empresa que fabrica cimento às margens do Rio dos Sinos.
Passamos o quartel do EB (3º Batalhão de Suprimentos) e alguns kms adiante a passagem dos trilhos da ferrovia, paramos para admirar a velha igreja centenária no caminho, logo seguimos para o vilarejo e mais tarde pela velha estrada de pedras e poeira que segue para Vasconcelos jardim onde estão enterradas bem fundas as minhas raízes.
  Fomos recebidos com grande alegria pelos meus amigos e parentes, muitos deles eu não via a mais de uma década, como é bom poder abraçar o passado com os pés no presente e aos olhos no futuro, algumas coisas o tempo não conseguiu apagar, o apito do trem, por exemplo, este parece que ainda é o mesmo de vinte anos atrás, respirar ventos passados nos enche a alma de recuerdos, mas a estrada poeirenta do tempo nos leva pelos caminhos do destino e das mudanças e  graças a Deus muitas delas para melhor.



                                     
                                        Belas paisagens ás margens do rio Caí



 
                                                                      Eliezer          
O trem, algumas coisas o tempo não mudou    
                                           



                                     
Eu, Roberto e o "Véio" Peixoto (neste o tempo fez estragos)   

                                    

  
                        O Morro Dos Ventos Uivantes

    Dia 06/10/2013 domingo eu o Norberto e o Roberto Maslak  saímos bem cedo para visitar a cidade dos ventos, Osório, pegamos o caminho que vai por Glórinha, a RS 030, a estrada é boa conta com uma sinalização razoável  tudo de acordo com o dia maravilhoso que estava fazendo ao sairmos de Guaíba.
    Escolhemos esta rota porque eu não havia passado por lá depois que construíram as torres de captação de energia eólica, também queria conhecer o morro da borússia.
    Para encurtar o assunto chegamos às torres por volta de 10h30minh fiquei impressionado com a magnitude da obra, mas o que mais me deixou feliz foi o fato de ter conhecido o “Tuco-Tuco” este que é um dos pequenos roedores que faz parte da nossa fauna.
     O animalzinho simpático estava tão entretido cavando tocas que nem se importou com nossa presença, muito ouvi falar deles, mas nunca tinha visto um,  maravilha, com certeza é um sinal de que há luz no fim do túnel, ainda podemos recuperar o meio ambiente em que vivemos.
      Por volta de 11h30minh fomos almoçar num restaurante chamado Parque do Rodeio, a comida é de ótima qualidade, um bufet  com uma variedade enorme de pratos, com um  preço bem acessível.
       Depois do almoço subimos o Morro da Borússia, o tempo virou e começou a chover, no inicio de leve, mas quando chegamos lá o caldo engrossou e foi chuva aos cântaros.
      A paisagem é de tirar o fôlego mas a estrada apesar de asfaltada é muito perigosa, as curvas são extremamente fechadas e íngremes.
     Ficamos algum tempo no mirante esperando a chuva passar, mas não passou,  me dei conta de que não havia levado minha roupa de chuva,  os guris que já tem muita experiência  nestas “indiadas” estavam tranqüilos pois eles levaram, inclusive o Norberto trouxe na mochila a parte superior de uma roupa de chuva antiga junto com a nova que ele comprou, então me emprestou a que estava sobrando.
     Da cintura pra cima eu estava bem, descemos o morro abaixo de chuva, é muito perigosa a descida pois o declive e as curvas da estrada contribuem para uma derrapagem ou aquaplanagem, mas foi tudo bem, abastecemos em um posto em Osório e pegamos a
Free way , alguns kms adiante o dia estava ensolarado, víamos pelos retrovisores das motocicletas o lindo arco-íris que se formou atrás de nós.
    Chegamos em casa por volta de 18h00minh esta foi mais uma incursão pelos belos caminhos da pátria gaúcha.


                                          Roberto e  Elson  Lagoa dos Barros
                                                      Roberto e Norberto
                                                       Torres eólicas
                                                                Tuco-Tuco
                                                            Simpatia em pessoa
                                                       Mirante com muita chuva


                                    Caminhos de Santo Amaro

   No domingo passado dia  29/09/2013 saímos por volta de 09h30min para visitar Santo Amaro no vale do Rio Pardo, eu, Roberto, Norberto  e  Claudio Peixoto, pegamos a estrada e “se fomos”, as rodovias de Guaíba a Santo Amaro são ótimas, viajamos  uns noventa e poucos km até chegarmos ao local.
    Lá Conhecemos a barragem eclusa chamada Amarópolis, uma obra impressionante feita pela mão do homem, o clima estava  ameno o dia meio nublado, mas ótimo para viajar.
   Ao sair da barragem fomos procurar um local para almoçar, encontramos o lugar ideal, a pousada e restaurante Coqueiro,  no cardápio Buffet de peixes,  comida maravilhosa, comemos, Violinha, escabeche de traíra, pintadinho assado, bolinho de viola, e muitos outros pratos que não lembro o nome, e tudo por um preço muito acessível.
   Lá conhecemos a Sra. Olinda Konrad, conversar com ela é como viajar no tempo, conhece tudo da história do lugar, professora, poetisa e artista (pinta quadros Maravilhosos) pessoa  muito educada culta e receptiva.
    Foi sem dúvida um passeio muito cultural, pois saímos de lá e fomos visitar o Museu da cidade, fomos recebidos pela Sra. Anajara na casa de cultura Miguel José Pereira, outra aula de história .
   A cidade tem arquitetura açoriana, casas antiguíssimas e lindas, a igreja tem mais de duzentos anos, e para nossa surpresa conhecemos a residência onde nasceu Gomes Jardim,
um dos lideres da revolução farroupilha que teve inicio em Guaíba.
  Na volta paramos no balneário que fica ao lado da ponte que atravessa o rio Jacuí, outro lugar muito bonito.

    Ao final da tarde de domingo já estávamos em casa com nossas motocicletas, então nos reunimos para tomar um café e falar de mais um caminho da Pátria Gaúcha percorrido.


                                           Barragem eclusada de amarópolis
                                        Almoço no restaurante Coqueiro
                                       Sra. Olinda Konrad e suas lindas telas
                               O descanso das guerreiras na frente da igreja centenária
                                         A casa onde nasceu Gomes Jardim
                                        Sra. Anajara, responsável pela casa de cultura
                                        Balneário à margem do Jacuí

Sem comentários:

Enviar um comentário