Caminhos Da Pátria Gaúcha Percorrendo A História Da Nossa Terra
Cruzando a Pátria Gaúcha
Por onde a estrada nos leva
Os rumos da nossa terra
Vamos guardar na memória
Em cada retorno a vitória
Como uma missão cumprida
Pelos caminhos da vida
Pela poeira da história
O Clan Dos Maslak (Onde tudo começou)
Formação em "delta" sobre a ponte.
Os Irmãos Maslak Na década de oitenta com suas primeiras motocicletas,
todas modelo XL 125 da Honda da esquerda para a direita Zé Krentz,
logo a seguir os irmãos, Volnei, Roberto,Vitor e Norberto Maslak.
O local a ponte de ferro divisa de Mariana Pimentel com Barão do Triunfo.
O Clan Dos Maslak (Onde tudo começou)
Formação em "delta" sobre a ponte.
Os Irmãos Maslak Na década de oitenta com suas primeiras motocicletas,
todas modelo XL 125 da Honda da esquerda para a direita Zé Krentz,
logo a seguir os irmãos, Volnei, Roberto,Vitor e Norberto Maslak.
O local a ponte de ferro divisa de Mariana Pimentel com Barão do Triunfo.
Caminhos Da Tríplice Fronteira
A Preparatória
No dia 12/12/2014, uma sexta-feira ao final da tarde nos
reunimos na casa do Ruberval para combinarmos os detalhes da viagem com destino
à tríplice fronteira que seria no sábado pela manhã.
A previsão do tempo indicava chuva, mas torcíamos para que
não se confirmasse.
O Rubinho (Ruberval) fez um churrasco de “lamber os espetos”
uma bela confraternização entre os integrantes do Grupo Caminhos Da Pátria Gaúcha.
Os membros do grupo nesta viagem (foto abaixo)
Elson, Alexandre, Norberto, Eliézer, Ruberval, Jorge, The Krentz e Roberto
1º Dia (Sábado
13/12/2014)
A
Saída
Infelizmente a previsão do tempo não errou, chovia fraco
(mas chovia) na hora do início da viagem,
saímos ensacados em roupas de chuva em direção a região sul.
Seguimos pela BR 116 e a chuva foi apertando, perto da
cidade de Camaquã (já chovia muito) a
XRE 300 do Eliezer apagou e não houve jeito de voltar a funcionar, por sorte
ele conhece bem a região e através de contatos com parentes ele conseguiu
socorro mecânico para a motocicleta.
Depois da motocicleta transportada até a oficina precisamos
esperar pelo conserto que seria a troca da bomba de combustível, aproveitamos e
almoçamos no local.
Mais tarde depois de tudo resolvido seguimos caminho rumo a
Pinheiro Machado.
Ao chegar na pequena cidade de Pinheiro Machado logo na
entrada nos deparamos com um pequeno hotel, mas não havia ninguém atendendo,
fomos informados que no sobrado ao lado uma senhora teria informações, eu e
Ruberval batemos na porta ela nos atendeu e mesmo sem conhecer a gente ela
convidou-nos para entrar em sua casa, estranhamos, pois éramos desconhecidos,
mesmo assim a hospitalidade interiorana e pura desta senhora não foi abalada
por este fato.
Para encurtar o relato não havia acomodações para oito
pessoas no local, então seguimos o plano “A’ e nos dirigimos ao hotel “Dal
Cortivo” onde eu já havia me informado pelo telefone sobre a hospedagem.
Nos instalamos no hotel e o Ruberval comprou uma carne de
ovelha para assar no estacionamento onde havia uma churrasqueira, o Roberto
assou a ovelha com maestria.
Pegamos os instrumentos musicais e tocamos umas “marcas” que
ainda lembrávamos.
Fomos muito bem atendidos neste hotel, a organização, as
instalações e a higiene são nota dez.
Primeira parada
Pane na XRE
A espera do conserto |
Parada para descanso |
Bela tarde e bela sombra depois de tanta chuva |
Terra da Feovelha |
Hotel de primeira |
Churrasco de ovelha e música ao vivo |
Noite adentro |
2º Dia ( Domingo 14/12/2014)
Tomamos o café da
manhã no hotel e seguimos viagem rumo a fronteira oeste.
No caminho não pudemos deixar de perceber a transformação da
região entre Pinheiro Machado e Livramento, onde só havia gado nos campos agora
tem parreirais de uva, lavouras de soja e até pomares de oliveiras, creio que
houve uma grande mudança sócio-cultural naqueles pagos.
Depois de muito andar chegamos a Santana do Livramento bem
na linha da fronteira
almoçamos por lá e depois fomos à Rivera no Uruguay,
viajamos uns 50 metros
a pé até a linha divisória e entramos na “Banda Oriental” rumo aos “ free
shopings” mas devido a alta do dólar os preços não são nem um pouco
convidativos para o consumidor.
Mais tarde seguimos caminho até Quaraí onde abastecemos as
motos, atravessamos até Artigas (no Uruguay) para ver o rio bem de perto.
Seguimos andando novamente, desta vez para a Barra do
Quarai, pegamos aquela estrada maravilhosa do Cerro do Jarau até sair na BR 290
em direção a Uruguaiana.
Paramos em um local onde havia um Gaúcho pilchado a espera
de condução, pedimos algumas informações a ele, em seguida chegou seu ônibus e
ele embarcou.
Seguimos no “baile” andamos até a entrada de Uruguaiana e
pegamos à esquerda rumo a Barra do Quaraí, a estrada está passando por
manutenção e é bem ruim, em alguns pontos há buracos muito perigosos, faltando
alguns kilômetros para chegar senti que havia algo estranho na minha
motocicleta, o motor estava quente demais, mas seguimos.
Chegando lá nos dirigimos ao Barra Hotel, o único da região.
Depois de acomodados saímos para jantar e conhecer um pouco
do lugar, eu o Norberto e o Eliézer fomos até a ponte na divisa com o Uruguay,
mas não atravessamos estávamos a pé.
Descanso breve
Entre duas pátrias |
Banda Oriental
Quaraí na divisa
Pouco antes da Barra Do Quaraí |
Barra Hotel |
Garagem lotada |
3º Dia
(Segunda Feira 15/12/2014)
Acordamos cedo, tomamos café e
nos dirigimos ao estacionamento onde ficaram as motos, o Sucatão (minha velha XLX250) não quis pegar e estava
muito estranha, fui conferir o óleo e o cárter estava quase seco, fiquei
surpreso de não ter fundido o motor da velha guerreira, como eu havia levado
1litro de óleo me pus a colocar pensando que seria suficiente, mas ainda
faltou.
Logo em seguida abastecemos e completei
o óleo.
Dalí depois de nos informarmos
com o pessoal de uma ONG nos dirigimos ao final da missão, chegar ao marco das
três fronteiras, seguimos até a Granja
Três Fronteiras onde fica a entrada para o local onde fica o marco.
Seguimos alguns Km por uma
estrada de pedras soltas até a margem do rio Uruguai,
o marco divisório dos três países
tem o formato de um totem fotografamos exploramos o local vimos a ilha
brasileira contestada pelo país vizinho, a natureza maravilhosa exuberante fez
valer cada centímetro desta missão.
Voltamos ao hotel para pegar as
bagagens e seguimos para Uruguaiana, o Sucatão parecia uma máquina de costura,
o motor tinha muitos ruídos estranhos, mas seguimos, queríamos atravessar para
Passo De Los Libres, chegando na ponte internacional conseguimos passar sem
precisar declarar nada para a Receita pois ficaríamos pouco tempo do lado
Argentino, do lado de lá fui abordado
por um militar da “guerdameria” e este achou que eu fosse um militar da ativa
brasileiro pois eu estava vestindo um uniforme de instrução militar, conversei
com ele e nos liberou um espaço para as motos.
Em menos de quatro horas andamos
dentro de três países, na região do encontro das Pátrias Brasileira, Uruguaya,
e Argentina.
Voltando ao Brasil seguimos em
direção à Rosário mas antes achamos uma bela sombra para assar uma maravilhosa
carne, por ali almoçamos e depois seguimos até Alegrete.
Entramos na cidade para uma
pequena visita tiramos algumas fotos e depois seguimos andando.
Logo chegamos a Rosário Do Sul
(nosso ultimo pouso) procuramos o hotel Areias Brancas onde nos hospedamos.
O pessoal deste hotel me contou
sobre as “palometas” uma espécie de piranha que proliferou muito na região
devido a pesca indiscriminada do “dourado” que é seu predador natural.
Logo em seguida saímos pela noite
rumo a movimentada praia das areias brancas.
Jantamos num bar bem na beira da
praia, mais tarde seguimos para o hotel para descansar.
De volta aos pagos
Maravilhosas margens do Lendário Rio Uruguai
|
Entrada para o marco |
Marco das Três Fronteiras Missão Cumprida |
Los Hermanos |
Ponte Internacional |
Churrasco na sombra |
4º Dia (Terça feira 16/12/2014)
Logo de saída pela manhã o tempo
começou a arruinar, paramos em um posto na cidade para abastecer e colocar os
uniformes de chuva, depois de empacotados seguimos para atravessar a ponte que
tem 1800 metros de comprimento, um rio tão estreito e uma ponte imensa, coisas
da engenharia.
A chuva não dava trégua e isso
dificulta muito a pilotagem, pois a segurança é sempre nossa primeira
prerrogativa.
Decidimos entrar em Cachoeira Do
Sul para almoçar, isso daria um desvio de uns 50 km na rota planejada, mas
assim fizemos.
Em Cachoeira do Sul almoçamos por
volta de 15:00 horas depois seguimos caminho, a chuva apertou muito e após
rodar uns dez km o Sucatão (XLX) morreu, apagou o motor
tentei fazer ela pegar novamente e depois de muito “pedalar”
consegui, andamos por uns dois km e ela
morreu de novo, e assim andei por uns cinco km, nesse “pega e apaga” logo a
chuva começou a diminuir e a moto não apagou mais.
Com chuva a Rodovia BR 290 é
muito perigosa pois alguns motoristas de caminhões forçam ultrapassagens e isso
traz riscos sérios aos motociclistas, ouve até um momento em que eu sai da
estrada para um caminhão passar espremido pelo outro que vinha no sentido
contrario.
Mais tarde chegamos a Eldorado Do
Sul e paramos em um posto de gasolina para o Roberto organizar a contabilidade
da viagem, pois dois integrantes do grupo seguiriam para Gravataí.
Logo em seguida chegamos em casa
com total segurança graças a Deus.
Praia das Areias Brancas Rosário do Sul |
Obs: Andamos mais de 1.700 kilômetros sempre
priorizando a segurança de todos, durante os percursos percorridos nenhum
integrante do grupo em momento algum antes de pilotar ingeriu qualquer
tipo de bebida alcoólica.
Praia deserta |
Se aprochega vivente |
Pode ir... mas tá no meu caderno |
Ponte com curva |
Fronteira |
"Não podemo se entregá" |
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