sexta-feira, 27 de março de 2015

Os Fabricantes De Ventos

Possuir uma motocicleta era um velho sonho que abandonei no final dos anos 80 por motivos vários,principalmente o financeiro, de certa forma isso foi bom, porque eu era muito imaturo para andar em duas rodas, pois isso requer muita prudência e responsabilidade, qualidades que me faltavam no momento.
Décadas depois, retomei o sonho de andar em duas rodas, mas comecei bem devagar, minha primeira aquisição foi uma bicicleta motorizada, depois uma mobilete, e também construí vários ciclomotores, inclusive um com quatro marchas, tudo isso foi parte de um aprendizado, eu ainda não tinha habilitação e só podia pilotar ciclomotores até 49 cc.
Passei a gostar de sentir a brisa tocando o rosto durante as pilotagens, havia algo mágico, planejar construir e ver funcionar perfeitamente sua condução, mas durante este processo houveram muitos percalços pelo caminho, pois é preciso um mínimo de habilidade em mecânica, e isso eu ainda não tinha na época.
Depois de queimar muito fosfato ao montar a primeira bike peguei o jeito, aprendi a regular o carburador, ajustar a marcha lenta e muitas outras coisas que não lembro agora mas foram importantes para fazer as máquinas rodarem pelas ruas da minha cidade.
Sempre que fazia uma daquelas engenhocas funcionar eu ficava orgulhoso e dizia para o meu assistente Tiburcius Sabugonius (um canídeo da raça vira latas) que nós fabricávamos nossos próprios ventos.
Hoje somos parte de um grupo chamado Caminhos Da Pátria Gaúcha, estes sim são
os verdadeiros fabricantes de ventos, com eles já “fabricamos” ventos pela fronteira e até além dela,  pela serra,  litoral e vales.
Mas quando comecei andar de motocicleta ainda tinha dúvidas até me deparar com a pequena honda Pop, depois a ótima Honda Fan, a maravilhosa Suzuki intruder de mecânica insuperável, a confortável e linda Shark 250 (estradeira), foram boas experiências de pilotagem, hoje ando numa XLX 250 R ano 1990 toda reformada, motor e caixa foram restaurados, esta motocicleta é uma guerreira, uma lenda das décadas de 80 e 90, nos primeiros contatos achei ela um pouco agressiva, mas depois acostumei com a fera.
Apesar de pilotar a "xizelona" como os amigos a chamam, ainda gosto muito do estilo das estradeiras, recentemente comprei uma Phanton 150 esta pequena custom tem me surpreendido positivamente, pois até agora se mostrou uma espécie de Intruder muito melhorada, mais confortável, tem marcador de marchas, marcador de combustível, pisca alerta, partida elétrica e pedal, monitor de bateria, freio dianteiro a disco, guidão alto, encosto para a garupa, indicador de seta bem visível, muito econômica e gostosa de pilotar.




Criador e Criatura
quatro marchas, motor 04 T
80 km com 1 litro de gasolina
            
Tiburcius Sabugonius meu secretário (à esquerda)
Sistema de tração com duas coroas
     
                                Engenhosidade ou paranoia                                      
Motor 02 tempos (mosquito)
Pop minha primeira motocicleta

Fan esta não te deixa mal
Suzuki Intruder mecânica insuperável

Shark 250 conforto e potência
                                                         

XLX 250  A guerreira renovada
Phanton (tecnologia: Uma Intruder melhorada)
                                                                     
Os fabricantes de ventos

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