sábado, 11 de abril de 2015

A Ponte De Barreto



No Sábado dia 11 de Abril de 2015,  fomos pegar um vento rumo à General Câmara, nosso destino seria a ponte do trem em Barreto, passamos por Santo Amaro, visitamos a eclusa de Amarópolis, almoçamos na pousada Coqueiro, que serve um maravilhoso bufet que inclui uma variedade de peixes,  logo após enchermos a barriga seguimos para a ponte na divisa com Barreto.
Nesta viagem foram os seguintes motociclistas, Eu (Elson) Eliézer, Elizangêla, The Krentz, Norberto, Roberto e um amigo do grupo chamado Reinaldo, ele já havia participado de outras viagens com a gente.
Tudo correu tranquilamente, as estradas eram razoáveis, o dia estava ótimo e as fotos contam o resto.

primeiro um café
A eclusa



Eliézer e Elizangêla

Acho que vamos na missa
...ou não                                  

Acho que o Padre não vai se importar...
Linhas  retas
cortando a Pampa
                             enfim ela                                 
A ponte

A velha estação férrea Argemiro Dornelles semi restaurada por uma ONG
Parte da história da ferrovia
Maquete no interior da estação

De Rolante A Maquiné

Na Sexta Feira Santa de 2015 pegamos a estrada, eu, Eliézer, The Krentz, Norberto e Roberto seguimos rumo a Rolante para de lá chegar a Maquiné passando por Barra Do Ouro.
A estrada no inicio era regular, mas foi piorando até ficar quase intransitável, desenvolvíamos a média de 30 km por hora, mas a paisagem valeu a pena apesar do bagageiro quebrado da minha motocicleta pela vibração da estrada pedregosa e íngreme.
A seguir as fotos falam por si, enquanto me calo para não reclamar mais do caminho.


A Musa do "Dalcin"
Trilhos de carretas?
A porteira do tempo
Árduos caminhos

A paisagem vale o sacrifício

O fundo do poço



Barra Do Ouro
Vamos entrar pelo "Cano" literalmente
Parada para descanso

sexta-feira, 27 de março de 2015

Os Fabricantes De Ventos

Possuir uma motocicleta era um velho sonho que abandonei no final dos anos 80 por motivos vários,principalmente o financeiro, de certa forma isso foi bom, porque eu era muito imaturo para andar em duas rodas, pois isso requer muita prudência e responsabilidade, qualidades que me faltavam no momento.
Décadas depois, retomei o sonho de andar em duas rodas, mas comecei bem devagar, minha primeira aquisição foi uma bicicleta motorizada, depois uma mobilete, e também construí vários ciclomotores, inclusive um com quatro marchas, tudo isso foi parte de um aprendizado, eu ainda não tinha habilitação e só podia pilotar ciclomotores até 49 cc.
Passei a gostar de sentir a brisa tocando o rosto durante as pilotagens, havia algo mágico, planejar construir e ver funcionar perfeitamente sua condução, mas durante este processo houveram muitos percalços pelo caminho, pois é preciso um mínimo de habilidade em mecânica, e isso eu ainda não tinha na época.
Depois de queimar muito fosfato ao montar a primeira bike peguei o jeito, aprendi a regular o carburador, ajustar a marcha lenta e muitas outras coisas que não lembro agora mas foram importantes para fazer as máquinas rodarem pelas ruas da minha cidade.
Sempre que fazia uma daquelas engenhocas funcionar eu ficava orgulhoso e dizia para o meu assistente Tiburcius Sabugonius (um canídeo da raça vira latas) que nós fabricávamos nossos próprios ventos.
Hoje somos parte de um grupo chamado Caminhos Da Pátria Gaúcha, estes sim são
os verdadeiros fabricantes de ventos, com eles já “fabricamos” ventos pela fronteira e até além dela,  pela serra,  litoral e vales.
Mas quando comecei andar de motocicleta ainda tinha dúvidas até me deparar com a pequena honda Pop, depois a ótima Honda Fan, a maravilhosa Suzuki intruder de mecânica insuperável, a confortável e linda Shark 250 (estradeira), foram boas experiências de pilotagem, hoje ando numa XLX 250 R ano 1990 toda reformada, motor e caixa foram restaurados, esta motocicleta é uma guerreira, uma lenda das décadas de 80 e 90, nos primeiros contatos achei ela um pouco agressiva, mas depois acostumei com a fera.
Apesar de pilotar a "xizelona" como os amigos a chamam, ainda gosto muito do estilo das estradeiras, recentemente comprei uma Phanton 150 esta pequena custom tem me surpreendido positivamente, pois até agora se mostrou uma espécie de Intruder muito melhorada, mais confortável, tem marcador de marchas, marcador de combustível, pisca alerta, partida elétrica e pedal, monitor de bateria, freio dianteiro a disco, guidão alto, encosto para a garupa, indicador de seta bem visível, muito econômica e gostosa de pilotar.




Criador e Criatura
quatro marchas, motor 04 T
80 km com 1 litro de gasolina
            
Tiburcius Sabugonius meu secretário (à esquerda)
Sistema de tração com duas coroas
     
                                Engenhosidade ou paranoia                                      
Motor 02 tempos (mosquito)
Pop minha primeira motocicleta

Fan esta não te deixa mal
Suzuki Intruder mecânica insuperável

Shark 250 conforto e potência
                                                         

XLX 250  A guerreira renovada
Phanton (tecnologia: Uma Intruder melhorada)
                                                                     
Os fabricantes de ventos

terça-feira, 24 de março de 2015

Passo Do Sobrado E Venâncio Aires




No dia 14 de Março (2015)  Saímos eu (Elson) Eliézer, Roberto e Norberto em direção ao vale do Rio Pardo, nosso destino Passo Do Sobrado e em seguida Venâncio Aires o caminho é lindo, passamos por Charqueadas, São Geronímo, General Câmara, Vale Verde entre outras.
O passeio vale à pena, a paisagem é linda a culinária local é muito boa  e os preços acessíveis.
Passamos o sábado nesta região e voltamos para casa ao final da tarde, no caminho de volta nos deparamos com um acidente, nada grave apenas prejuízos materiais, um condutor que caiu no barranco da rodovia, o automóvel por sorte não capotou.
Pesquisei algumas coisas sobre a região e descobri que a existência de Passo do Sobrado data de aproximadamente dois séculos. Nesse período, colonizado por portugueses que partiam de Rio Pardo para povoar a região, a região era conhecida por Couto (lugar seguro, refúgio) e servia como ponto de descanso para os tropeiros que ali pernoitavam. Ao passar dos anos, inúmeras famílias germânicas, imigrantes que se instalaram primeiramente em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires; portuguesas e descendentes de escravos se instalaram no que seria o futuro município, antes 2° distrito de Rio Pardo. Essas etnias, que se dedicaram à produção de alimentos para a subsistência formam hoje a maioria dos residentes no município. Na época para conseguir se desanexar de Rio Pardo,a população se uniu e começou a luta pela emancipação.Havia aqueles que eram contra o separamento,mas a maioria apoiava.Foram criadas comissões emancipatórias,e no dia 10 de novembro de 1991 foi votado o plebiscito onde o sim venceu por 88% dos votos,a consolidação da emancipação veio através da lei nº 9545 de 20 de março de 1992 assinada pelo atual governador Alceu Collares, em 28 de dezembro de 2012, o site da prefeitura de Passo do Sobrado foi desativado, pois tinha sido invadido por um grupo hacktvista chamado Thunderhacks, que protestava a opressão dos governos corruptos e ao mesmo tempo divulgava sua ideia para combater e protestar. Conta-se que o nome Passo do Sobrado se originou duma passagem existente no arroio que está situado na entrada da cidade, perto do qual havia uma casa de madeira de dois pisos, conhecida por “sobrado”. As pessoas da época, principalmente carroceiros e tropeiros, conheciam esta passagem por Passo do Sobrado.
Abaixo as fotos da indiada.

Vale Verde
Belo caminho
Passo Do Sobrado
Venâncio Aires
Arquitetura Germânica
Terra Do Chimarrão
Rico mate
Enquanto a chaleira chia...
Prainha do encontro
Margens


quinta-feira, 5 de março de 2015

O Viajante Solitário




                                    
                                        Cruzando a Pátria Gaúcha
                                Por onde a estrada nos leva
                                Os rumos da nossa terra
                                Vamos guardar na memória
                                Em cada retorno a vitória
                                Como uma missão cumprida
                                Pelos caminhos da vida
                                Pela poeira da história




                            O Clan Dos Maslak  (Onde tudo começou)
                                         Formação em "delta" sobre a ponte.
        Os Irmãos Maslak Na década de oitenta com suas primeiras motocicletas, 
                  todas modelo XL 125 da Honda da esquerda para a direita Zé Krentz, 
               logo a seguir os irmãos, Volnei, Roberto,Vitor e Norberto Maslak.
      O local a ponte de ferro divisa de Mariana Pimentel com Barão do Triunfo.

                                           
                                                 
                                                         O Viajante Solitário

Na ultima semana de suas férias (fevereiro 2015) o Eliézer foi sozinho com sua XRE até o estado vizinho, Santa Catarina, na volta desceu a Serra Do Rio do Rastro e capturou belas imagens.
Com certeza foi muita coragem de sua parte fazer esta viagem sólito, mas acho que é bom estender as asas e voar sem rumo de vez em quando

Abaixo as fotos da aventura.

                                                            A motocicleta...
O viajante solitário
                                                              Belas paisagens
                                                                Caminhos tortos