quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A Ponte Do Silêncio

                                          A Ponte Do Silêncio

        No inicio da década de 90 tive por ocasião do meu primeiro casamento o privilégio de morar em um sitio em Nova Santa Rita (que na época ainda não era emancipada), uma das coisas que me fascinava, era o trem, que corria imponente sobre os trilhos da estrada de ferro.
      Não foram poucas as vezes que caminhei léguas sobre os trilhos, as paisagens, as pontes, e o silêncio das distâncias me ajudavam a colocar meus conturbados pensamentos em ordem.
     Entre a estação ferroviária de Vasconcelos Jardim e a divisa do município com Triunfo, deve ter em média umas sete ou oito pontes ferroviárias pequenas, algumas sobre várzeas, outras sobre pequenos arroios e outras pontes secas sobre estradas, algumas delas dentro de fazendas locais.
    Mas a ponte da divisa fica sobre o rio Caí, esta tem no seu vão maior sobre o rio  mais ou menos uns cento e cinqüenta metros de comprimento e uns quarenta de altura.
    Antes do vão maior no lado que pertence à Nova Santa Rita há quatro pequenas pontes sobre a várzea  e do outro lado duas contando com uma ponte seca sobre uma estrada mais adiante.
      Nos anos noventa foram muitas as tardes de sábado em que andei sobre os trilhos até a ponte grande, subia até o topo do arco de quarenta metros (mais ou menos) e ficava lá por horas admirando a paisagem e desfrutando do silêncio, que só era quebrado de vez em quando  por um pássaro ou outro e pelo apito do trem varias vezes por semana.
    Pode-se dali enxergar o horizonte, as várzeas, os arrozais, os campos e o rio serpenteando em seu caminho.
    Em duas ou três ocasiões pude do alto da ponte presenciar o trem passando, a sensação é maravilhosa a ponte vibra, trepida, sacode enquanto os vagões passam lentamente.
    Contei estas experiências aos amigos Norberto e Roberto e acabei contaminando-os com os relatos sobre a ponte do silêncio.
    No Sábado dia 04/01/2014 combinamos ir até lá com nossas motocicletas, e assim foi feito, atravessamos pela balsa de São Jerônimo até Triunfo, aproveitando a ocasião do passeio lá conhecemos a casa onde nasceu Bento Gonçalves, um dos lideres da revolução farroupilha.
   Logo seguimos adiante por uma rodovia, percorremos  uns trinta kilômetros, depois contornamos o  pólo petroquímico até uma estrada pela qual chegaríamos bem próximos a ponte.
   Os últimos setecentos metros teria que ser a pé, andando sobre os trilhos, a idéia era esperar que o trem passasse pela ponte enquanto estivéssemos lá em cima, mas estávamos bem longe de chegar quando ele passou.
   Conversei com o capataz de uma fazenda próxima e pedi-lhe que deixássemos as motocicletas dentro da propriedade perto de capão de mato, ele permitiu. Depois nós seguimos caminho andando a pé.
    Chegando lá subimos a ponte e esperamos por quase duas horas e não passou mais nenhum trem.
    Os irmãos Norberto e Roberto tiraram varias fotos para confirmar a história que conto, ao final da tarde seguimos para Guaíba com a promessa de voltar lá novamente e esperar pelo trem.

Nota: Por mais difíceis que tenham sidos alguns momentos do passado sempre haverá algo de bom para lembrar.
       

A Balsa

Igreja Bicentenária em Triunfo

Casa onde nasceu Bento Gonçalves (em restauração)
Fundos da casa

Busto de Bento
Sombra e água  fresca

Perdemos o trem
Eco estacionamento
Estrada de ferro
                                                                A Ponte

                                                         Seguindo os trilhos
                                                         Dormente a dormente
                                                         Eu vou em frente
                                                         Rumo ao horizonte
                                                         Meus passos lentos
                                                         Que trotearam um dia
                                                         Agora lerdos
                                                         A buscar a ponte

                                                         E qual um cerro
                                                         Ela surge imponente
                                                         A cruzar torrentes
                                                         E o varzedo esguio
                                                         Entrega ao compasso
                                                         Das locomotivas
                                                         A outra margem
                                                         Onde repousa o rio

                                                        Ao subir a ponte
                                                        Pelo arco enorme
                                                        Não busco as  margens
                                                        Como faz o trem
                                                        Quero os silêncios
                                                        Os ventos as alturas
                                                        Onde meus olhos
                                                        Possam ver além



...o silêncio
As várzeas



Sem medo...
...sem vertigens
Maravilhas da natureza
e grandes obras da engenharia
Vista de tirar o folego
Voltaremos...









segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Viagem Ao Garrão Da Pátria



                                     Viagem Ao Garrão Da Pátria

                                   

                                                      A Preparatória

    No Domingo dia 15/12/2013  se Deus quiser estaremos dando inicio ao projeto “Viagem Ao Garrão Da Pátria”, uma viagem ao Chuí seguindo pela margem esquerda da Lagoa Dos Patos (entre a Lagoa e o oceano Atlântico) eu (Élson) Norberto e Roberto Maslak, Ruberval Ramos, Zé “The Krentz, Eliezer Beyer e um tio da esposa do Ruberval que conheceremos no domingo.
   O Ruberval e o amigo que ainda não conheço irão de automóvel para nos dar um apoio na viagem, os outros nos quais me incluo irão de motocicleta. 
          

                                                         Primeiro Dia
  
    Dia 15/12/2013 como havíamos preparado o roteiro e combinado, saímos, eu, Roberto e Norberto Maslak, Zé The Krentz e Eliezer Beyer nas motocicletas, Ruberval Ramos e seu amigo Jorge numa Chevrolet Meriva para apoiar o grupo.
    Era uma manhã nublada de domingo, mas eram nuvens tipo nevoeiro, não havia previsão de chuva, as condições climáticas não poderiam ser melhores.
    Nosso objetivo era viajar tranquilamente sem pressa rumo ao “garrão da pátria”  o Chuí, a rota prevista no roteiro seria entrar pela estrada do inferno e seguir até Bojurú onde dormiríamos. No dia seguinte sairíamos rumo a São José do Norte, Rio Grande, Cassino, Taim e Santa Vitória do Palmar, nesta cidade seria o segundo pouso para no terceiro dia irmos ao Chuí e depois seguirmos para Piratini e no dia seguinte voltarmos para casa.
    Assim foi feito, antes das 7 hrs da manhã nos reunimos na casa dos irmãos gêmeos Norberto e Roberto, assim partimos com a primeira parte da caravana, pois seguimos para Gravataí para acolher mais um integrante ao grupo, o amigo The Krentz e sua maravilhosa Shadow 750 cc.
    De lá seguimos, em algum ponto da RS 040 paramos era o famoso "Rancho Do Capivarí" esticamos as pernas e depois seguimos até Capivarí onde fomos à um mercado para comprar alguma coisa, logo adiante uns cem metros à frente havia uma blitz da policia rodoviária estadual. Pensei que com certeza seriamos parados, mas me enganei, passamos livres sem problemas, mesmo que fossemos abordados não haveria o que temer, apenas perderíamos tempo e este tínhamos de sobra. Então seguimos rumo a Capivari onde entramos pela estrada do inferno.

    A seguir para não perder o “fio da meada” vamos contar desta jornada por partes.

                                                     Saída de Guaíba bem cedo

                                   
                                                                 Rancho Do Capivarí
                                                        

                                                                   Bacoparí


   Seguimos alguns (muitos)  kilometros pela estrada do inferno procurando um lugar aprazível para assar uma carne, foi então que adentramos em um balneário que mais tarde fiquei sabendo se chamar Bacoparí, a praia era muito estranha tinha uma espécie de barranco na margem e o casario lembrava uma favela, confesso que não gostei do lugar.
    Resolvemos procurar mais e achamos um camping, meio improvisado e com quase nada de estrutura, mas as sombras eram maravilhosas e tinha até churrasqueira.
    Mas tivemos que pagar uma pequena taxa para usufruir do local.
    A carne assada estava uma maravilha suculenta e macia, comemos bastante descansamos um pouco e depois seguimos viagem em direção a Bojurú nosso destino final no primeiro dia.

   As paisagens  lindas, o dia estava muito bonito e as motocicletas devoravam as distâncias na estrada.

                                                  Churrasco na rica sombra em bacoparí


                                                           Pouso Em Bojurú
   
     Chegamos a Bojurú com duas braças de sol, achamos a pousada do nosso roteiro com facilidade, pois o centro da cidade tem apenas uma pequena rua.
   Depois de acomodados fomos sondar o terreno, achamos uma festa na igreja local, tinha até show ao vivo, um tecladista uma cantora muito bonita e uma dançarina de pernas grossas e bem torneadas.
   Neste lugar não há uma farmácia sequer nem segurança pública ou agência bancaria.
   Ao cair da noite depois da janta pegamos os violões (eu e o Rubinho) e começamos a tocar umas músicas que há muito não tocávamos, combinamos que nosso repertório estaria mais para  ensaio que para apresentação.
   Em seguida peguei a gaitinha de oito baixos para arredondarmos umas “marcas”
parece que a música tem mesmo uma magia, em seguida haviam pessoas da comunidade nos escutando e pedindo para “tocar aquela” das antigas, nesta brincadeira saiu até o Canto Alegretense entre outras que tocamos.
    Nas tréguas entre uma música e outra surgiam assuntos do dia a dia daquela gente humilde e hospitaleira.
   Relataram-nos que aquele pequeno paraíso no sul do mundo já foi mais esquecido do que é atualmente, para ir até  São José que fica a uns setenta kilometros tinham que levar mantimentos, pois a viagem poderia se estender por dias.
    Contaram de atoleiros e sumidouros que engoliram caminhões inteiros com suas cargas, mas mesmo assim me pareceram pessoas felizes.
     Confesso que há muito não me sentia tão bem por tocar entre amigos, não havia naquele momento sequer uma pequena preocupação, nem vaidades em relação à música, o tempo parou para descansar com a gente, não existiam ali  nem problemas nem estresses, só o agora seguindo a passos lentos sem pressa nem planos.

Nota: Na pousada Freitas em Bojurú não havia garagem, os proprietários gentilmente cederam o salão na entrada do estabelecimento para acomodar as motocicletas.

                                                           Os campos litorâneos

                                                                 Pousada em Bojurú
                                          
                                                               Muita comida boa...

                                                                 ...e música



                                                             
                                    Estacionamento no salão, hospitalidade sem medir esforços


                                                               Segundo Dia
                                                       
                                                                 O Estreito
                                                
   Na manhã do segundo dia após o café na pousada Freitas saímos cedo rumo a São José Do Norte (no extremo sul do Brasil) pegamos a estrada do inferno novamente.
  Esta era um tapete estendido rumo ao sul do mundo, o asfalto neste trecho é muito bom, em seguida passamos por um lugarejo chamado estreito, onde a lagoa dos Patos e o oceano Atlântico quase se tocam, a paisagem é uma das mais lindas que eu já vi em minha vida. Há uma magia neste lugar, tudo o que se vê ao redor é uma natureza vibrante de energia positiva, um lugar para parar ajoelhar-se e agradecer a Deus por este presente maravilhoso.
   Sinto-me um privilegiado por ter a oportunidade de conhecer este pedaço esquecido do nosso estado.
   Pelo caminho eu e o amigo Norberto ajudamos algumas tartarugas a atravessarem a rodovia, mas quando topamos com uma cobra de “braça e meia” atravessando, a deixamos a vontade para concluir o trajeto.



                                                                   A Travessia

   Ao chegar a São José do Norte descobrimos que teríamos que entrar em uma fila para embarcar o carro e as motocicletas na balsa para Rio Grande, o sol estava escaldante, logo a balsa chegou e seguimos por água rumo à outra margem. A travessia demora em média 30 minutos, a balsa é enorme, embarcaram mais ou menos uns oito caminhões, incluindo uma carreta, e uns vinte automóveis e nossas cinco motocicletas.
   Pagamos uma taxa de R$ 5,00 por motocicleta e R$ 20,00 pelo automóvel Meriva do Ruberval.
   Ao desembarcar na outra margem seguimos para a praia do Cassino, por lá eu, o Ruberval, Jorge e Eliezer fomos até o final dos molhes numa vagoneta movida à vela, avistamos os lobos marinhos, mas não conseguimos nos aproximar deles. Em seguida seguimos em direção à entrada do Chuí, mas antes pretendíamos almoçar descobrimos um local que serve o prato feito com valores bem em conta.
Almoçamos e seguimos viagem rumo a Santa Vitória do Palmar.

Nota: Nas estradas as pessoas nos acenavam das lavouras, automóveis davam sinais de luz e dentro das cidades nos perguntavam sobre o destino da viagem e os transeuntes paravam nas calçadas para assistir a passagem do grupo. 
Encontramos um grupo de ciclistas que seguiam para a o Uruguay e depois Argentina.
  


A Balsa


A travessia



                                     
                                     

Cassino


Um breve descanso na sombra...
...antes da longa jornada para Santa Vitória


                                                         O Banhado Do Taim 

   A estrada que atravessa a reserva ecológica do Taim caracteriza-se por suas longas retas, uma com certeza com mais de cem kilometros, os ventos castigam as motocicletas o tempo todo, os motores aumentam bastante o consumo pela força que precisam fazer para transpor as barreiras de ventos nos campos neutrais.
    Dentro da reserva ecológica a velocidade máxima é de 60 km em alguns trechos cai para 40 km, mas a vista é de tirar o fôlego, Tajãs, capivaras, marrecas, colhereiros e tantas outras espécies de animais que nem sei como se chamam.
     Descobri depois que a região se chama “Campos Neutrais” em razão  do tratado de Santo Idelfonso entre Portugal e Espanha onde se previa que esta região não poderia ser colonizada nem por portugueses nem por espanhóis para evitar o confronto armado entre os colonizadores.
      Sem dúvida este eco-sistema é um presente da natureza, a beleza da flora e da fauna local é indescritível.

   












...sem palavras....

                                                 Santa Vitória Do Palmar

     Depois de muito andar chegamos a Santa Vitória, me surpreendi com o crescimento desta cidade, há dez anos atrás estive lá e me parecia muito menor do que é hoje.
     Conforme o roteiro nos hospedamos no hotel Brasil, as acomodações são ótimas e com um valor bem em conta, o hotel tem internet livre para os  hospedes, piscina, quartos com frigobar etc... Para quem participava de  uma aventura como nós estava ótimo.
    No final da tarde eu, o Norberto e o Eliezer caímos na piscina para relaxar um pouco.
    Logo mais à noite jantamos em uma pequena lancheria no centro, a Sra. Dilma dona do estabelecimento foi muito receptiva com a gente, o bauru que ela faz é muito bom.
   Dalí seguimos para o hotel e fomos até tarde tocando uns acordes, brincadeiras e apelidos entre os integrantes da “Expedição Chuí” era o que nunca faltava.

                 

                                                 Pórtico de Santa Vitória Do Palmar

                                                                Muita música




                                                               Terceiro Dia

                                                                 O Chuí
   
Dormi feito uma pedra, acordamos cedo no dia seguinte tomamos café da manhã e seguimos para o Chuí, os freeshopings repletos de mercadorias a preços convidativos, lá descobri que a Avenida central é bilíngüe, de um lado da rua o idioma é  o português do outro é o espanhol.
    Não pudemos adentrar no Uruguai por motivos de documentação pendente por parte de um dos companheiros, mas isso era o de menos, notei que do lado de lá da fronteira ainda há muita pobreza, bem mais que no Brasil, mas uma coisa em especial me chamou atenção, observei também que as pessoas não chaveavam seus automóveis e os deixavam estacionados enquanto se dirigiam ao trabalho, motociclistas acomodavam seus capacetes no retrovisor das motos que ali ficavam e assim por diante...  
     Em seguida voltamos a Sta. Vitória para almoçar, novamente na lancheria da Sra. Dilma, a comida estava uma maravilha.




                     
     À Tarde seguimos de volta pelo Taim o vento estava um pouco pior e o rendimento da viagem prejudicado.
      Paramos em um local onde há uma velha casa abandonada habitada por uma figueira que ergue-se de dentro dos seus aposentos.
     O amigo Norberto capturou muitas imagens fotográficas da vida silvestre da região,
isso vocês poderão ver nas imagens postadas nesta blog.
    A tarde foi encurtando e queríamos chegar antes da noite no destino final daquele dia,  seria Piratini a próxima parada, abastecemos em algum ponto a uns quarenta kilometros de Pelotas e seguimos viagem.

Notas: Na volta passamos pelo o grupo de ciclistas que havíamos encontrado antes na estrada.
Uma curiosidade à parte sem dúvida são  os cães de rua nos postos de gasolina e nos locais turísticos, todos eles muito saudáveis e gordos. 
Um grupo de motociclistas com motocicletas muito potentes cruzaram por nós no Taim.
      
                                                      


                                                   A Hístórica Piratiní

   Depois de entrarmos errado em uma das rotas recuperamos o rumo certo encontramos a  BR 293 que segue rumo ao oeste do RS, nesta estrada tudo mudou a viagem ficou mais leve, o asfalto impecável a paisagem lindíssima, pois havíamos saído da região dos Neutrais e entrado na região da Campanha.
   Andamos uns cem kms até chegar a Piratini o que aconteceu ao por do sol, lá o clima era muito mais ameno.
    Como esta cidade não era roteiro da viagem precisamos achar um hotel dentro das nossas possibilidades financeiras, encontramos o lugar ideal o hotel Garibaldi, lá fomos muito bem atendidos pelo amigo Lucas que não poupou esforços para que a gente se acomodasse bem.
    Como era aniversário dos gêmeos Roberto e Norberto compramos uma carne  e assamos um churrasco numa churrasqueira que o Lucas nos liberou na parte dos fundos do hotel.
    Depois a noite foi rendendo muita música ao vivo, comida, brincadeiras, isto não tem preço, amigos confraternizando numa inesquecível aventura.

                                                               Ponte Em Piratiní

                                                                    O aniversário

                                              
                                                            Quarto Dia

                                                   São Lourenço Do Sul


    No dia seguinte depois do maravilho café no hotel Garibaldi seguimos caminho, desta vez para São Lourenço do Sul onde planejávamos almoçar antes de pegar o trecho final
da volta. O caminho entre Piratini e a BR293  é todo asfaltado, seguimos num ritmo mais lento neste trecho para podermos desfrutar da paisagem.
   As praias de São Lourenço são lindas e foi numa delas que almoçamos à sombra de um plátano. Depois do almoço seguimos caminho para casa.
   Chegamos em casa ao final da tarde, graças a Deus todos bem e em segurança de volta ao aconchego de seus lares, com muitas histórias para contar.
    Na minha vida não  tive muitas oportunidades de viajar em férias, mas não perdi a melhor de todas que foi esta aventura em duas rodas com viatura de apoio e amigos que com certeza não poderia achar melhores para uma viagem destas.
    Deveríamos fazer isso mais vezes, depois de uma aventura como esta, as “baterias” voltam recarregadas, o nível de estresse baixa muito e o retorno em satisfação é enorme, viagens assim como viajamos, sempre priorizando a segurança do grupo é um investimento em prol da saúde física e mental de um ser humano.


           
                                                   Cuscada gorda e sadia pela estrada
                                                                Entre parentes
                                                           Casa histórica no Cristal

A  foto acima ilustra uma parada em Cristal para uma breve visita a casa onde viveu Bento Gonçalves, um dos lideres da Revolução farroupilha.

                                                  Chegada em segurança em Guaíba


Nota: Percorremos no total 1.400 kilometros pilotando as motocicletas, sempre priorizando a nossa segurança.  Nestes trajetos nenhum dos integrantes do grupo em momento algum bebeu um gole sequer de cerveja ou outra bebida com teor alcoólico antes de pegar a estrada para dirigir ou pilotar. Apenas depois das jornadas percorridas de cada dia  já acomodados nos hotéis ou pousadas, que cada um, pela sua própria censura e consciência  bebia sua cerveja com moderação.

                                                               Guaíba  22/12/2013