sexta-feira, 1 de maio de 2015

Taquara E Rolante

                                                         
                                  
                           Gárgulas, Dublês E Cascatas

Domingo dia 26 de abril saímos, eu, Eliézer, Elizangêla, Norberto e The Krentz , nosso destino seria a cascata do chuvisqueiro em Rolante, mas passaríamos antes em Taquara, nossa primeira parada foi num local bem estranho, uma empresa que tem em seu pórtico duas gárgulas muito sinistras, há algum tempo atrás  pesquisei sobre o siguinificado destas aterrorizantes criaturas e descobri que: As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille,originado de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, gula. Palavras similares derivam da raiz gar, engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano: doccione; alemão: Ausguss,Wasserspeier.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.
Seguindo adiante fomos para Rolante, no centro da cidade visitamos a Estátua que homenageia seu filho mais ilustre, mas já falecido, Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha)
por  lá encontramos um sujeito vestido bem como eu estava e ele também tinha um perfil visual bem parecido comigo, estava tudo ali, o Teixerinha, os dublês e os loucos com câmeras na mão, isso poderia dar um filme (uma comédia é claro)
A seguir fomos para a cascata do Chuvisqueiro, no caminho dei falta do The Krentz no retrovisor, voltei e o encontrei, lamentando-se do pneu traseiro da Sahara que havia furado.
Tiramos o rodado da motocicleta com as ferramentas que o precavido piloto havia levado, mas, apesar dele carregar uma oficina ambulante na moto, não conseguimos soltar o pneu do aro, enquanto os (desalmados) colegas aproveitavam as maravilhas do Chuvisqueiro nós derretíamos no sol quente. A única opção foi repartirmos a “carga” do precavido The Krentz e escoltá-lo por quarenta kilometros com o pneu furado.
Quando conseguimos chegar a uma borracharia já era quase noite, a câmara de ar estava toda esfolada, sorte que ele carrega uma nova entre as bugigangas.

Chegamos em casa já era tarde da noite, mas isso faz parte do pacote das aventuras (no bom sentido da palavra) que andar em duas rodas pode proporcionar aos fabricantes de ventos.
As sinistras gárgulas


                                                                                                                           

Os dublês

A cena é a seguinte: tu bate nas gárgulas e eu corro sem parar...
Os trovadores
A ponte coberta

Ele e sua amada...   XRE 300
A maravilhosa Cascata do Chuvisqueiro

Pose de macho...  
Topo da cascata
Casa antiga


















sábado, 11 de abril de 2015

A Ponte De Barreto



No Sábado dia 11 de Abril de 2015,  fomos pegar um vento rumo à General Câmara, nosso destino seria a ponte do trem em Barreto, passamos por Santo Amaro, visitamos a eclusa de Amarópolis, almoçamos na pousada Coqueiro, que serve um maravilhoso bufet que inclui uma variedade de peixes,  logo após enchermos a barriga seguimos para a ponte na divisa com Barreto.
Nesta viagem foram os seguintes motociclistas, Eu (Elson) Eliézer, Elizangêla, The Krentz, Norberto, Roberto e um amigo do grupo chamado Reinaldo, ele já havia participado de outras viagens com a gente.
Tudo correu tranquilamente, as estradas eram razoáveis, o dia estava ótimo e as fotos contam o resto.

primeiro um café
A eclusa



Eliézer e Elizangêla

Acho que vamos na missa
...ou não                                  

Acho que o Padre não vai se importar...
Linhas  retas
cortando a Pampa
                             enfim ela                                 
A ponte

A velha estação férrea Argemiro Dornelles semi restaurada por uma ONG
Parte da história da ferrovia
Maquete no interior da estação

De Rolante A Maquiné

Na Sexta Feira Santa de 2015 pegamos a estrada, eu, Eliézer, The Krentz, Norberto e Roberto seguimos rumo a Rolante para de lá chegar a Maquiné passando por Barra Do Ouro.
A estrada no inicio era regular, mas foi piorando até ficar quase intransitável, desenvolvíamos a média de 30 km por hora, mas a paisagem valeu a pena apesar do bagageiro quebrado da minha motocicleta pela vibração da estrada pedregosa e íngreme.
A seguir as fotos falam por si, enquanto me calo para não reclamar mais do caminho.


A Musa do "Dalcin"
Trilhos de carretas?
A porteira do tempo
Árduos caminhos

A paisagem vale o sacrifício

O fundo do poço



Barra Do Ouro
Vamos entrar pelo "Cano" literalmente
Parada para descanso

sexta-feira, 27 de março de 2015

Os Fabricantes De Ventos

Possuir uma motocicleta era um velho sonho que abandonei no final dos anos 80 por motivos vários,principalmente o financeiro, de certa forma isso foi bom, porque eu era muito imaturo para andar em duas rodas, pois isso requer muita prudência e responsabilidade, qualidades que me faltavam no momento.
Décadas depois, retomei o sonho de andar em duas rodas, mas comecei bem devagar, minha primeira aquisição foi uma bicicleta motorizada, depois uma mobilete, e também construí vários ciclomotores, inclusive um com quatro marchas, tudo isso foi parte de um aprendizado, eu ainda não tinha habilitação e só podia pilotar ciclomotores até 49 cc.
Passei a gostar de sentir a brisa tocando o rosto durante as pilotagens, havia algo mágico, planejar construir e ver funcionar perfeitamente sua condução, mas durante este processo houveram muitos percalços pelo caminho, pois é preciso um mínimo de habilidade em mecânica, e isso eu ainda não tinha na época.
Depois de queimar muito fosfato ao montar a primeira bike peguei o jeito, aprendi a regular o carburador, ajustar a marcha lenta e muitas outras coisas que não lembro agora mas foram importantes para fazer as máquinas rodarem pelas ruas da minha cidade.
Sempre que fazia uma daquelas engenhocas funcionar eu ficava orgulhoso e dizia para o meu assistente Tiburcius Sabugonius (um canídeo da raça vira latas) que nós fabricávamos nossos próprios ventos.
Hoje somos parte de um grupo chamado Caminhos Da Pátria Gaúcha, estes sim são
os verdadeiros fabricantes de ventos, com eles já “fabricamos” ventos pela fronteira e até além dela,  pela serra,  litoral e vales.
Mas quando comecei andar de motocicleta ainda tinha dúvidas até me deparar com a pequena honda Pop, depois a ótima Honda Fan, a maravilhosa Suzuki intruder de mecânica insuperável, a confortável e linda Shark 250 (estradeira), foram boas experiências de pilotagem, hoje ando numa XLX 250 R ano 1990 toda reformada, motor e caixa foram restaurados, esta motocicleta é uma guerreira, uma lenda das décadas de 80 e 90, nos primeiros contatos achei ela um pouco agressiva, mas depois acostumei com a fera.
Apesar de pilotar a "xizelona" como os amigos a chamam, ainda gosto muito do estilo das estradeiras, recentemente comprei uma Phanton 150 esta pequena custom tem me surpreendido positivamente, pois até agora se mostrou uma espécie de Intruder muito melhorada, mais confortável, tem marcador de marchas, marcador de combustível, pisca alerta, partida elétrica e pedal, monitor de bateria, freio dianteiro a disco, guidão alto, encosto para a garupa, indicador de seta bem visível, muito econômica e gostosa de pilotar.




Criador e Criatura
quatro marchas, motor 04 T
80 km com 1 litro de gasolina
            
Tiburcius Sabugonius meu secretário (à esquerda)
Sistema de tração com duas coroas
     
                                Engenhosidade ou paranoia                                      
Motor 02 tempos (mosquito)
Pop minha primeira motocicleta

Fan esta não te deixa mal
Suzuki Intruder mecânica insuperável

Shark 250 conforto e potência
                                                         

XLX 250  A guerreira renovada
Phanton (tecnologia: Uma Intruder melhorada)
                                                                     
Os fabricantes de ventos