domingo, 28 de setembro de 2014

Morro Ferrabráz

                                           O Morro  Ferrabraz

No dia 27 de Setembro de 2014 saímos eu e o Eliézer rumo ao município de Sapiranga para conhecer o morro ferrabráz.
Localizado ao norte de Sapiranga, o Morro Ferrabraz constitui-se de uma grande elevação, onde predomina a erosão. Sua altitude varia de 581 metros a 634 metros acima do nível do mar, sendo que no centro da cidade a altitude não passa de 50 metros.
Com a necessidade de preservação do Morro Ferrabraz, a lei municipal número 1400/87 colocou-o como patrimônio natural, área especial de interesse histórico e turístico.
Hoje em dia, o Morro é um centro turístico com prática de Vôo Livre. Asas-delta e paragliders decolam das rampas em busca de emoção. Além disso, o local é propício para a prática de mountain bike Também na encosta do Ferrabraz foi demarcado o sítio histórico dos Mucker.
Viajamos uns 90 km de Guaíba até o local, a Cidade de Sapiranga é bem interessante, e  a subida do morroferrabráz pilotando uma motocicleta é de tirar o fôlego e causar taquicardia, o caminho é acidentado íngreme demais e curvilíneo  mas vale cada metro percorrido a vista lá em cima é de cinema.
Para um motociclista amador que pilota há menos de cinco anos, acho que até me sai muito bem, apesar dos meus cinqüenta anos de idade percorri todo sinuoso e acidentado caminho sem sobressaltos.
Descer é ainda mais perigoso, pois precisamos segurar as motos no motor em 1ª e 2ª marcha usando pouco os freios para não cairmos.

Mas sem dúvida uma aventura boa se tivermos a consciência dos perigos para podermos percorrer o percurso com toda a segurança.

                               
Vista maravilhosa
Bem perto das nuvens
Eu e o Eliézer

As motocicletas em repouso

O tio e a  vovó 





                       

domingo, 21 de setembro de 2014

Os Elos Do Passado

                                      Os Elos Do Passado


Nos meus 50 anos de idade dentro das passagens que a vida me deu sempre cultivei boas amizades, pessoas de boa índole que me são motivo de orgulho,  graças a Deus sempre tive a felicidade de escolher amigos que apesar  da mão do tempo nos ter dado cartas diferentes e traçado rumos divergentes ainda assim fazemos parte do mesmo baralho.
Algumas destas pessoas há muito tempo tento localizar, uma  se chama Sérgio Lacerda, convivemos por um longo tempo juntos, fui subordinado a ele em uma das empresas que trabalhei.
Ele era de uma generosidade rara, não media sacrifício para ajudar seus semelhantes, como dizíamos “uma mãe brasileira” um ser humano na mais humana das condições, grande e querido amigo.
Andava sempre pilchado de bota e bombacha, um shimitd 38 na cintura,
(tinha porte e registro) mas não sabia fazer mal a uma mosca sequer.
Nos vinte e poucos anos que se passaram eu não soube mais nada dele,
não foram poucas as vezes que tive vontade de procurá-lo, mas nunca havia destinado tempo para isto.
No Sábado dia 20 de Setembro de 2014 saímos de Guaíba eu e o Eliézer, nosso  destino era Charqueadas, íamos procurar a carta extraviada do baralho, fomos sem saber direito onde, eu só lembrava que ele comentou certa vez que morava perto de um hospital.
Chegamos a Charqueadas e em um “boteco”  perguntamos se alguém o conhecia, mas não tivemos sorte, seguimos adiante até o hospital da localidade e em uma oficina mecânica perguntamos novamente, a pessoa que nos atendeu indicou o local onde alguém com as descrições dele morava, andamos um pouco por lá e perguntamos novamente e outra pessoa confirmou.
Ao chegar a casa ele estava saindo no portão, o reconheci na hora, paramos as motocicletas e eu disse; “vim te cobrar seu caloteiro, tu me deve e vai pagar” ele olhou espantado,  não me reconheceu,   cheguei perto e me identifiquei,  ele ficou meio pasmo, nunca esperava me ver de cabelos grisalhos e cinqüentenário, abriu um grande sorriso e já foi puxando umas cadeiras para sentarmos.
Conversamos por horas, ele me relatou dos golpes que a vida lhe deu, confesso,  houve momentos que tive vontade de chorar.
Contou-me ele sobre as decepções da sua vida, e não foram poucas, hoje aposentado vive sozinho numa casa humilde depois de ter trabalhado tanto, é difícil aceitar que uma pessoa de coração tão puro e bom tenha tido tantos percalços pelo caminho.
Lembramos velhos amigos e muitas histórias esquecidas nalgum recanto da memória.
O tempo cobrou os juros  na conta da vida e nos fez mais velhos, mas com muito mais experiência também.
Fiquei feliz por telo encontrado, trocamos telefones e pretendo visitá-lo novamente em breve.

Ainda tenho bons amigos perdidos pelo mundo, mas pretendo “resgatá-los” assim que puder, se Deus me permitir e me der saúde para tanto.

Eu e o Sergio Lacerda, vinte anos mais velhos.
                                                
                                               Velhas histórias relembradas

domingo, 14 de setembro de 2014

Liberdade Em Duas Rodas

                               Liberdade Em Duas Rodas                    

A maioria dos parceiros de estrada do grupo Caminhos Da Pátria Gaúcha rodam em motocicletas“Off  Road” estas motos são do tipo “ pau pra toda obra” estas não rejeitam nada, nenhum tipo de caminho é páreo para elas.  O Norberto anda numa Honda Bross, o Roberto e o The Krentz cada um numa Saara, o Eliézer numa XRE, o Peixoto numa Kasinski  Mirage tipo estradeira como a minha Shark, estas últimas duas motocicletas são extremamente confortáveis, mas para rodar no asfalto, fora da rodovia elas são muito duras, pois suas suspensões não foram projetadas para andar nas estradas brutas.
Confesso que desde que comprei minha primeira moto, a pequena  Honda Pop e passei a conhecer a liberdade em duas rodas, tive vontade de andar na estrada de “chão”  e a Pop se saía muito bem  neste terreno apesar de ter pouca força, apenas 100cc.
Logo em seguida com a minha segunda moto, uma Honda Fan, também com esta peguei muitas estradas rudes com o grupo, mas depois com a magnífica Suzuki Intruder  não andei mais em estradas sem asfalto.
A mecânica e o conforto da Intruder são louváveis, foi muito difícil tomar a decisão de vendê-la, mas não tinha lógica duas motos ótimas, mas nenhuma delas “se prestava” para andar fora das rodovias asfaltadas.
Minha mais recente aquisição é uma velha e guerreira XLX 250R, eu que não gostava de motos altas mudei de opinião depois de pilotar este “trator” de duas rodas, as grandes qualidades desta moto apesar dela ter 24 anos de idade são  força, velocidade, estabilidade, ela transmite muita segurança ao piloto.
Fiz alguns testes com ela em estradas brutas e ela me surpreendeu positivamente, optei por comprar uma usada e mais antiga para aproveitar os caminhos sem me apegar aos detalhes e cuidados que tenho (exagerados) com a Shark.
Com esta pretendo apenas me preocupar com as manutenções necessárias e nada mais. Acho que esta “vovó” Honda XLX 250R pode me levar a lugares onde a Shark e a Intruder  não levariam, com certeza.
Mas são motos de estilos diferentes cada qual com suas especificações e acho que é um privilégio poder andar e aprender a melhor forma de utilizar cada uma delas, lembrando sempre que faz apenas uns quatro anos que descobri a liberdade em duas rodas.
Passei a desconfiar que no início Deus nos criou com asas, depois ele as tirou e substituiu por motocicletas.

                                             XLX e Shark dois pesos e duas medidas
Eliézer e a XRE 
Roberto e sua Saara
Norberto de Bross
The Krentz  e a  Saara
Peixoto na Mirage
 XLX  e Shark 
O tio em "Off Road"