Liberdade Em Duas Rodas
A maioria dos parceiros de estrada do grupo Caminhos Da Pátria Gaúcha rodam em motocicletas“Off
Road” estas motos são do tipo “ pau pra toda obra” estas não rejeitam
nada, nenhum tipo de caminho é páreo para elas.
O Norberto anda numa Honda Bross, o Roberto e o The Krentz cada um numa
Saara, o Eliézer numa XRE, o Peixoto numa Kasinski Mirage tipo estradeira como a minha Shark,
estas últimas duas motocicletas são extremamente confortáveis, mas para rodar
no asfalto, fora da rodovia elas são muito duras, pois suas suspensões não
foram projetadas para andar nas estradas brutas.
Confesso que desde que comprei minha primeira moto, a
pequena Honda Pop e passei a conhecer a
liberdade em duas rodas, tive vontade de andar na estrada de “chão” e a Pop se saía muito bem neste terreno apesar de ter pouca força,
apenas 100cc.
Logo em seguida com a minha segunda moto, uma Honda Fan,
também com esta peguei muitas estradas rudes com o grupo, mas depois com a
magnífica Suzuki Intruder não andei mais
em estradas sem asfalto.
A mecânica e o conforto da Intruder são louváveis, foi muito
difícil tomar a decisão de vendê-la, mas não tinha lógica duas motos ótimas,
mas nenhuma delas “se prestava” para andar fora das rodovias asfaltadas.
Minha mais recente aquisição é uma velha e guerreira XLX
250R, eu que não gostava de motos altas mudei de opinião depois de pilotar este
“trator” de duas rodas, as grandes qualidades desta moto apesar dela ter 24
anos de idade são força, velocidade,
estabilidade, ela transmite muita segurança ao piloto.
Fiz alguns testes com ela em estradas brutas e ela me
surpreendeu positivamente, optei por comprar uma usada e mais antiga para
aproveitar os caminhos sem me apegar aos detalhes e cuidados que tenho
(exagerados) com a Shark.
Com esta pretendo apenas me preocupar com as manutenções
necessárias e nada mais. Acho que esta “vovó” Honda XLX 250R pode me levar a
lugares onde a Shark e a Intruder não
levariam, com certeza.
Mas são motos de estilos diferentes cada qual com suas
especificações e acho que é um privilégio poder andar e aprender a melhor forma
de utilizar cada uma delas, lembrando sempre que faz apenas uns quatro anos que
descobri a liberdade em duas rodas.
Passei a desconfiar que no início Deus nos criou com asas,
depois ele as tirou e substituiu por motocicletas.
Sem comentários:
Enviar um comentário