domingo, 13 de julho de 2014

                                                    Camaquã E Chuvisca

                                       O Lado Bom Das Coisas

  Dia 12/07/2014 um Sábado de inverno, mas com cara de Primavera, o sol brilhava desde cedo, dia perfeito para viajar.
  Saímos por volta de 08h30min da manhã,  Eu, Air, Eliézer, Elizangela, Norberto e Roberto, o destino seria Dom Feliciano, uma cidade com raízes polonesa na região centro sul do estado do RS.
   No caminho depois de algumas paradas para esticar as pernas chegamos à Camaquã região  onde nasceram  Air e a Elizangela,  aproveitamos para uma breve visita aos tios da Air e fomos recebidos com um belo café e uma mesa repleta de doces e salgados, além do carinho que dedicaram a nós.
   Depois da farta mesa e da generosa recepção seguimos caminho, fomos até o município da Chuvisca, uma pequena e acolhedora cidade interiorana, foi neste local que percebi que a Air não estava muito à vontade na garupa da motocicleta, então resolvemos mudar o trajeto, ao invés de irmos à Dom Feliciano resolvemos ir direto à casa dos pais de Elizangela que também fazia parte do roteiro, mas seria na volta quando regressaríamos de Dom Feliciano.
   Ao Chegarmos ao local fomos recebidos pela Mãe da Elizangela e a irmã mais nova,  enquanto  Norberto e Roberto fotografavam os arredores a Mãe da Elizangela preparava um café com bolinhos (os melhores que comi até hoje) .
    Depois do maravilhoso café a Air começou a sentir-se mal, “o caldo entornou” era uma crise de labirintite, vômitos tontura e mal estar fazem parte do pacote. E agora! O que fazer? De motocicleta era quase impossível viajar mais de cem kilometros nestas condições, então optamos pelo plano B, mas que plano B? Teríamos que improvisar um.
  Descobrimos que não muito longe passava um ônibus às 17h30min mais ou menos, combinamos que a Air iria na garupa da minha motocicleta até lá e voltaria neste coletivo para casa, a Elizangela quis acompanhar ela na volta, e realmente era necessário, pois uma pessoa doente não pode viajar sozinha.
  Assim fizemos,  com um pouco de dificuldade ela conseguiu ir na garupa até o ponto do ônibus.
  Depois que elas embarcaram seguimos de volta para casa, mas já anoitecia, o forte da motocicleta Shark com certeza não são os faróis, isso me preocupava, no caminho descobri que se ficasse por último na formação  poderia aproveitar  a iluminação das motos do parceiro que iria à frente, e assim seguimos.
  Paramos para abastecer em camaquã e para um café em Tapes, à noite as nuvens abaixo de uma lua cheia maravilhosa fizeram a viagem noturna valer a pena, chegamos em segurança graças a Deus, mas devo isso também aos amigos que realmente fazem a diferença quando precisamos,
   Ao Roberto, Norberto e Eliézer pela parceria e tranqüilidade que passaram para mim, pois quem tem amigos nos quais confia e admira não tem que  se preocupar numa situação destas, e a boa vontade, dedicação e solidariedade da Elizangela que sem dúvida foi  indispensável.
 Tenho uma tia que fala assim, "Me digas com quem tu andas que te digo quem tu és" 
  se isso é verdade me considero um homem de caráter  porque mais uma vez na vida me orgulha poder conviver com pessoas da grandeza dos meus amigos, que sem os quais as adversidades da vida e os obstáculos do caminho seriam muito mais difíceis.

  Assim com esta parceria  do limão  fizemos uma limonada, pois podemos ver a lua maravilhosa no caminho e ainda vamos rir muito desta aventura,  jamais podemos perder o bom humor quando as coisas se encaminham para um final feliz.

                                        




Bando no pórtico

A casa dos pais da Elizangela

Figueira centenária 
Tropilha de suinos
Tropilha de cavalos de aço
Grandes amizades
Linda pelagem
Irmãos gêmeos?













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