domingo, 14 de setembro de 2014

Liberdade Em Duas Rodas

                               Liberdade Em Duas Rodas                    

A maioria dos parceiros de estrada do grupo Caminhos Da Pátria Gaúcha rodam em motocicletas“Off  Road” estas motos são do tipo “ pau pra toda obra” estas não rejeitam nada, nenhum tipo de caminho é páreo para elas.  O Norberto anda numa Honda Bross, o Roberto e o The Krentz cada um numa Saara, o Eliézer numa XRE, o Peixoto numa Kasinski  Mirage tipo estradeira como a minha Shark, estas últimas duas motocicletas são extremamente confortáveis, mas para rodar no asfalto, fora da rodovia elas são muito duras, pois suas suspensões não foram projetadas para andar nas estradas brutas.
Confesso que desde que comprei minha primeira moto, a pequena  Honda Pop e passei a conhecer a liberdade em duas rodas, tive vontade de andar na estrada de “chão”  e a Pop se saía muito bem  neste terreno apesar de ter pouca força, apenas 100cc.
Logo em seguida com a minha segunda moto, uma Honda Fan, também com esta peguei muitas estradas rudes com o grupo, mas depois com a magnífica Suzuki Intruder  não andei mais em estradas sem asfalto.
A mecânica e o conforto da Intruder são louváveis, foi muito difícil tomar a decisão de vendê-la, mas não tinha lógica duas motos ótimas, mas nenhuma delas “se prestava” para andar fora das rodovias asfaltadas.
Minha mais recente aquisição é uma velha e guerreira XLX 250R, eu que não gostava de motos altas mudei de opinião depois de pilotar este “trator” de duas rodas, as grandes qualidades desta moto apesar dela ter 24 anos de idade são  força, velocidade, estabilidade, ela transmite muita segurança ao piloto.
Fiz alguns testes com ela em estradas brutas e ela me surpreendeu positivamente, optei por comprar uma usada e mais antiga para aproveitar os caminhos sem me apegar aos detalhes e cuidados que tenho (exagerados) com a Shark.
Com esta pretendo apenas me preocupar com as manutenções necessárias e nada mais. Acho que esta “vovó” Honda XLX 250R pode me levar a lugares onde a Shark e a Intruder  não levariam, com certeza.
Mas são motos de estilos diferentes cada qual com suas especificações e acho que é um privilégio poder andar e aprender a melhor forma de utilizar cada uma delas, lembrando sempre que faz apenas uns quatro anos que descobri a liberdade em duas rodas.
Passei a desconfiar que no início Deus nos criou com asas, depois ele as tirou e substituiu por motocicletas.

                                             XLX e Shark dois pesos e duas medidas
Eliézer e a XRE 
Roberto e sua Saara
Norberto de Bross
The Krentz  e a  Saara
Peixoto na Mirage
 XLX  e Shark 
O tio em "Off Road"



domingo, 13 de julho de 2014

                                                    Camaquã E Chuvisca

                                       O Lado Bom Das Coisas

  Dia 12/07/2014 um Sábado de inverno, mas com cara de Primavera, o sol brilhava desde cedo, dia perfeito para viajar.
  Saímos por volta de 08h30min da manhã,  Eu, Air, Eliézer, Elizangela, Norberto e Roberto, o destino seria Dom Feliciano, uma cidade com raízes polonesa na região centro sul do estado do RS.
   No caminho depois de algumas paradas para esticar as pernas chegamos à Camaquã região  onde nasceram  Air e a Elizangela,  aproveitamos para uma breve visita aos tios da Air e fomos recebidos com um belo café e uma mesa repleta de doces e salgados, além do carinho que dedicaram a nós.
   Depois da farta mesa e da generosa recepção seguimos caminho, fomos até o município da Chuvisca, uma pequena e acolhedora cidade interiorana, foi neste local que percebi que a Air não estava muito à vontade na garupa da motocicleta, então resolvemos mudar o trajeto, ao invés de irmos à Dom Feliciano resolvemos ir direto à casa dos pais de Elizangela que também fazia parte do roteiro, mas seria na volta quando regressaríamos de Dom Feliciano.
   Ao Chegarmos ao local fomos recebidos pela Mãe da Elizangela e a irmã mais nova,  enquanto  Norberto e Roberto fotografavam os arredores a Mãe da Elizangela preparava um café com bolinhos (os melhores que comi até hoje) .
    Depois do maravilhoso café a Air começou a sentir-se mal, “o caldo entornou” era uma crise de labirintite, vômitos tontura e mal estar fazem parte do pacote. E agora! O que fazer? De motocicleta era quase impossível viajar mais de cem kilometros nestas condições, então optamos pelo plano B, mas que plano B? Teríamos que improvisar um.
  Descobrimos que não muito longe passava um ônibus às 17h30min mais ou menos, combinamos que a Air iria na garupa da minha motocicleta até lá e voltaria neste coletivo para casa, a Elizangela quis acompanhar ela na volta, e realmente era necessário, pois uma pessoa doente não pode viajar sozinha.
  Assim fizemos,  com um pouco de dificuldade ela conseguiu ir na garupa até o ponto do ônibus.
  Depois que elas embarcaram seguimos de volta para casa, mas já anoitecia, o forte da motocicleta Shark com certeza não são os faróis, isso me preocupava, no caminho descobri que se ficasse por último na formação  poderia aproveitar  a iluminação das motos do parceiro que iria à frente, e assim seguimos.
  Paramos para abastecer em camaquã e para um café em Tapes, à noite as nuvens abaixo de uma lua cheia maravilhosa fizeram a viagem noturna valer a pena, chegamos em segurança graças a Deus, mas devo isso também aos amigos que realmente fazem a diferença quando precisamos,
   Ao Roberto, Norberto e Eliézer pela parceria e tranqüilidade que passaram para mim, pois quem tem amigos nos quais confia e admira não tem que  se preocupar numa situação destas, e a boa vontade, dedicação e solidariedade da Elizangela que sem dúvida foi  indispensável.
 Tenho uma tia que fala assim, "Me digas com quem tu andas que te digo quem tu és" 
  se isso é verdade me considero um homem de caráter  porque mais uma vez na vida me orgulha poder conviver com pessoas da grandeza dos meus amigos, que sem os quais as adversidades da vida e os obstáculos do caminho seriam muito mais difíceis.

  Assim com esta parceria  do limão  fizemos uma limonada, pois podemos ver a lua maravilhosa no caminho e ainda vamos rir muito desta aventura,  jamais podemos perder o bom humor quando as coisas se encaminham para um final feliz.

                                        




Bando no pórtico

A casa dos pais da Elizangela

Figueira centenária 
Tropilha de suinos
Tropilha de cavalos de aço
Grandes amizades
Linda pelagem
Irmãos gêmeos?













sábado, 21 de junho de 2014

                                              Vale Do Taquari

   Num belo domingo de final de outono pegamos a estrada rumo a Muçum, fomos eu (Élson)  Eliezer, Norberto e Roberto, os guris com suas motos que topam qualquer parada,  o Eliézer  na XRE 300, O Roberto na Saara, o Norberto na Bros e eu na Shark estradeira, ótima no asfalto, mas esta não foi feita para estradas de chão.
  A paisagem do caminho é linda, chegamos a Muçum onde eu tinha um compromisso profissional, depois disso almoçamos na praça central, um farto e saboroso à la minuta.
No inicio da tarde resolvemos conhecer o viaduto 13, Viaduto 13 é a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, no trecho entre os municípios
de Vespasiano Correa e Muçum. 
  A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º de uma seqüência de viadutos que se inicia no centro da cidade de Muçum, conhecida como a "Princesa das Pontes". 
Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro durante a década de 70, tendo sido projetado desde o final da Segunda Guerra Mundial. 
143 metros, foi inaugurado pelo então presidente Ernesto Geisel em  19 de agosto de 1978, e é tido como o maior viaduto ferroviário da América Latina e o segundo mais alto do mundo, 
atrás apenas do Viaduto Mala Rijeka,
 em Montenegro, de 198 metros de altura. 
Suas fundações são do tipo sapata corrida e estão enterradas a 21 metros abaixo do nível do solo.  Cada pilar é formado por quatro paredes de 80 centímetros de espessura média.
 Mas voltando ao assunto,  infelizmente eu fiquei esperando-os na cidade, pois a estrada para o local não é pavimentada tinha chovido muito no dia anterior e como eu disse a Shark não é boa em estradas cruas.

Para não esticar muito o texto logo a seguir as fotos da viagem.

                                             Parada para manutenção

                                            Bela  Igreja em Muçum      

Princesa das ponte

Estacionamento coberto na praça

O gigante do RS

Os três mosqueteiros e seus cavalos de aço

O povoado 

Túnel do trem

Prédio antigo em Muçum

Paisagem européia nos Pampas


segunda-feira, 28 de abril de 2014

                                            Tubarão Com Rodas


    Depois de muitas personalizações na minha “Trudi”  (Suzuki Intruder 125)  ela ficou ainda melhor e mais confortável do que já era, comecei pela bolha (para brisa) , guidão um pouco mais alto, apoio avançado para os pés, banco personalizado, tudo o que se precisa numa motocicleta para viajar com conforto.
    Mas ainda faltava uma coisa...  senti isso quando subimos a serra na viagem para Cambará, e era potência, a Intruder é valente mas ainda assim é uma 125cc, foi então que decidi que iria atrás de uma moto maior e  mais potente, depois de muito fuçar e experimentar varias motocicletas, entre elas uma V blade 250cc, (não me agradou), uma Virago 250cc (ótima motocicleta mas a que testei estava uma sucata) então optei por comprar outra sem me desfazer da Intruder, foi quando cheguei na Shark 250cc
o “Tubarão com rodas”  descobri então que ela é uma parceria da Jayling com tecnologia  Honda por isso se chama Shark J. H. 250.
  Na verdade é uma “china”  que aspira ser “Japa” comprei não por convicção mas pelo preço, pois esta poderia pagar sem vender a Intruder.
   De chegada já foram uns pilas em bateria nova, lâmpadas queimadas troca de óleo etc...

Mas quando botei ela na estrada senti a diferença na potência e descobri que ela é muito gostosa de pilotar e muito confortável, mas ainda é cedo para falar da mecânica espero que esteja dentro das minhas expectativas.


                                         Minha Intruder confortável e confiável

                                                  Shark JH 250 Aspirante à Japa





                                             Barra Do Ribeiro

  Domingo dia 27/04/1014 Eu minha esposa Air, Eliezer sua esposa Elizangêla, Roberto e Peixoto saímos e fomos em direção à cidade vizinha, Barra do Ribeiro
Na verdade eu queria ver como a Shark se comportava na estrada com garupa e foi tudo muito bem, visitamos as praias e almoçamos na pequena cidade.
  Voltamos no inicio da tarde para casa, era domingo e o Eliezer ainda Iria trabalhar naquela noite, o Roberto tirou as fotos, lindas fotos diga-se de passagem.
 É muito bom chegar aos 50 anos com saúde para poder compartilhar momentos agradáveis com pessoas que estimamos tanto.


                                 Roberto, Peixoto, Elson, Air, Eliezer e Elizângela
                                          Praia na Barra do Ribeiro
                                              Velha chaminé
                                                                 Bela Cidade
                                                                Belo Dia
                                                     Colonia de Biguás
                                                       A Casa de Noé
                                                   Atracadouro   no Arroio
                                                           Linda paisagem
                                                       Lindas crianças
                                                  Lindos amigos







                                

sábado, 19 de abril de 2014

Sentinela Do Sul

 

  

Caminhos Da Pátria Gaúcha Percorrendo A História Da Nossa Terra


                                     
                                        Cruzando a Pátria Gaúcha
                                Por onde a estrada nos leva
                                Os rumos da nossa terra
                                Vamos guardar na memória
                                Em cada retorno a vitória
                                Como uma missão cumprida
                                Pelos caminhos da vida
                                Pela poeira da história




                                        O Clan Dos Maslak 
                                         Formação em "delta" sobre a ponte.
        Os Irmãos Maslak Na década de oitenta com suas primeiras motocicletas, 
                  todas modelo XL 125 da Honda da esquerda para a direita Zé Krentz, 
               logo a seguir os irmãos, Volnei, Roberto,Vitor e Norberto Maslak.
      O local a ponte de ferro divisa de Mariana Pimentel com Barão do Triunfo.



                                                   Sentinela Do Sul

 Um lindo domingo do mês de Abril (13/04/2014) saímos eu Norberto, Roberto, Eliezer e Peixoto, destino, Sentinela Do Sul.
Pegamos a BR 116  em direção ao sul e seguimos até a entrada se Tapes ali entramos na direção contraria por uma rodovia asfaltada por uns três kilômetros e chegamos ao lugar, uma pequena e aprazível cidade do interior.
   A edificação mais imponente não poderia deixar de ser a Igreja, um símbolo do poder econômico e político católico.
  Mas isso não importa, o que importa é que elas (as igrejas) contam muito da nossa história nas paredes faraônicas construídas pelas mãos de índios e escravos, bom mas isso não vem ao caso, na cidade há uma bela praça e fica por aí, nada de locais com boa comida nem mesmo um só bom restaurante, mas acho que por ser tão perto da rodovia nem é preciso mesmo.
  Ficamos por ali por uma hora mais ou menos, tempo suficiente para o Norberto enclausurar o Peixoto no banheiro da praça.
   Depois seguimos viagem e achamos à margem da BR um local com comida boa por um preço justo, o restaurante Sabor Caseiro, um ótimo lugar para almoçar.
   Logo que chegamos já fiz amizade com uma cadela que vagava por ali, o dono do local nos disse que ela havia aparecido há alguns dias, um cidadão que estava por lá  demostrou interesse em  ficar com ela, ajudei-o a embarca-la na picape mas logo que ele arrancou ela se soltou e pulou da carroceria, começamos tudo de novo mas desta vez com a coleira mais justa para não acontecer novamente.
   Fico feliz por ela, pois algo muda no universo quando alguém adota um animal abandonado, me pareceu uma cadela bem nova e amigável, acho que uma cruza de Fila com outra raça.
  Havia também no local uma gata com cria e uma caixa cheia de gatinhos.
  Almoçamos e seguimos viagem, logo paramos em um estabelecimento comercial onde existe um pequeno criatório de lhamas andinas e avestruzes africanas, acho que as pessoas param ali apenas pelos animais,  pois o tratamento aos clientes não é dos melhores.Logo em seguida seguimos para casa, chegamos ainda com sol alto.
 Sempre agradeço à Deus pelas viagens tranqüilas e por ter amigos com um nível de importância estima tão grande para mim.


        
                                          A majestosa  igreja
                                                       Os plebeus
                                                       A masmorra
                                           Cachorreiro até os ossos
                                          Cavalos de aço na sombra
                                          Balaio de gatos
                                          Casal de  Lhamas com filhote
                                           Leite fresco
                                Peixoto analisando um franguinho para a janta
                                             Pose de macho
                                               Casal simpático
                                                Tropilha de lei nos campos
O bando