domingo, 19 de outubro de 2014

General Câmara

Num Domingo, mais precisamente dia 05/10/2014 saímos eu, Peixoto, Eliézer e Norberto, passamos em Charqueadas para rever um amigo depois seguimos para General Câmara.
General Câmara é um município do RS. A cidade fica a 76 km de Porto Alegre (capital gaúcha)e conta com cerca de 8.500 habitantes. É uma importante e histórica cidade do RS. Possui Arsenal de Guerra que conta com os mais variados e necessários suportes para eventuais guerras. É uma cidade muito importante para os gaúchos.
Depois da visita quando já íamos embora, no caminho fomos parados por uma blitz da gloriosa Brigada Militar, os policiais foram muito educados com a gente, como estávamos totalmente dentro dos padrões da legislação vigente em seguida nos liberaram, assim seguimos caminho.


Passada rápida num amigo
General Câmara 
Moto grupo Caminhos da Pátria Gaúcha
Só as meninas
Luz no fim do túnel
Velhas masmorras

Antigo arsenal
Digna de um comercial da Honda

Invasão no quartel
Reconhecimento da área

Blitz da Brigada

Tudo ok podem seguir 






domingo, 28 de setembro de 2014

Morro Ferrabráz

                                           O Morro  Ferrabraz

No dia 27 de Setembro de 2014 saímos eu e o Eliézer rumo ao município de Sapiranga para conhecer o morro ferrabráz.
Localizado ao norte de Sapiranga, o Morro Ferrabraz constitui-se de uma grande elevação, onde predomina a erosão. Sua altitude varia de 581 metros a 634 metros acima do nível do mar, sendo que no centro da cidade a altitude não passa de 50 metros.
Com a necessidade de preservação do Morro Ferrabraz, a lei municipal número 1400/87 colocou-o como patrimônio natural, área especial de interesse histórico e turístico.
Hoje em dia, o Morro é um centro turístico com prática de Vôo Livre. Asas-delta e paragliders decolam das rampas em busca de emoção. Além disso, o local é propício para a prática de mountain bike Também na encosta do Ferrabraz foi demarcado o sítio histórico dos Mucker.
Viajamos uns 90 km de Guaíba até o local, a Cidade de Sapiranga é bem interessante, e  a subida do morroferrabráz pilotando uma motocicleta é de tirar o fôlego e causar taquicardia, o caminho é acidentado íngreme demais e curvilíneo  mas vale cada metro percorrido a vista lá em cima é de cinema.
Para um motociclista amador que pilota há menos de cinco anos, acho que até me sai muito bem, apesar dos meus cinqüenta anos de idade percorri todo sinuoso e acidentado caminho sem sobressaltos.
Descer é ainda mais perigoso, pois precisamos segurar as motos no motor em 1ª e 2ª marcha usando pouco os freios para não cairmos.

Mas sem dúvida uma aventura boa se tivermos a consciência dos perigos para podermos percorrer o percurso com toda a segurança.

                               
Vista maravilhosa
Bem perto das nuvens
Eu e o Eliézer

As motocicletas em repouso

O tio e a  vovó 





                       

domingo, 21 de setembro de 2014

Os Elos Do Passado

                                      Os Elos Do Passado


Nos meus 50 anos de idade dentro das passagens que a vida me deu sempre cultivei boas amizades, pessoas de boa índole que me são motivo de orgulho,  graças a Deus sempre tive a felicidade de escolher amigos que apesar  da mão do tempo nos ter dado cartas diferentes e traçado rumos divergentes ainda assim fazemos parte do mesmo baralho.
Algumas destas pessoas há muito tempo tento localizar, uma  se chama Sérgio Lacerda, convivemos por um longo tempo juntos, fui subordinado a ele em uma das empresas que trabalhei.
Ele era de uma generosidade rara, não media sacrifício para ajudar seus semelhantes, como dizíamos “uma mãe brasileira” um ser humano na mais humana das condições, grande e querido amigo.
Andava sempre pilchado de bota e bombacha, um shimitd 38 na cintura,
(tinha porte e registro) mas não sabia fazer mal a uma mosca sequer.
Nos vinte e poucos anos que se passaram eu não soube mais nada dele,
não foram poucas as vezes que tive vontade de procurá-lo, mas nunca havia destinado tempo para isto.
No Sábado dia 20 de Setembro de 2014 saímos de Guaíba eu e o Eliézer, nosso  destino era Charqueadas, íamos procurar a carta extraviada do baralho, fomos sem saber direito onde, eu só lembrava que ele comentou certa vez que morava perto de um hospital.
Chegamos a Charqueadas e em um “boteco”  perguntamos se alguém o conhecia, mas não tivemos sorte, seguimos adiante até o hospital da localidade e em uma oficina mecânica perguntamos novamente, a pessoa que nos atendeu indicou o local onde alguém com as descrições dele morava, andamos um pouco por lá e perguntamos novamente e outra pessoa confirmou.
Ao chegar a casa ele estava saindo no portão, o reconheci na hora, paramos as motocicletas e eu disse; “vim te cobrar seu caloteiro, tu me deve e vai pagar” ele olhou espantado,  não me reconheceu,   cheguei perto e me identifiquei,  ele ficou meio pasmo, nunca esperava me ver de cabelos grisalhos e cinqüentenário, abriu um grande sorriso e já foi puxando umas cadeiras para sentarmos.
Conversamos por horas, ele me relatou dos golpes que a vida lhe deu, confesso,  houve momentos que tive vontade de chorar.
Contou-me ele sobre as decepções da sua vida, e não foram poucas, hoje aposentado vive sozinho numa casa humilde depois de ter trabalhado tanto, é difícil aceitar que uma pessoa de coração tão puro e bom tenha tido tantos percalços pelo caminho.
Lembramos velhos amigos e muitas histórias esquecidas nalgum recanto da memória.
O tempo cobrou os juros  na conta da vida e nos fez mais velhos, mas com muito mais experiência também.
Fiquei feliz por telo encontrado, trocamos telefones e pretendo visitá-lo novamente em breve.

Ainda tenho bons amigos perdidos pelo mundo, mas pretendo “resgatá-los” assim que puder, se Deus me permitir e me der saúde para tanto.

Eu e o Sergio Lacerda, vinte anos mais velhos.
                                                
                                               Velhas histórias relembradas

domingo, 14 de setembro de 2014

Liberdade Em Duas Rodas

                               Liberdade Em Duas Rodas                    

A maioria dos parceiros de estrada do grupo Caminhos Da Pátria Gaúcha rodam em motocicletas“Off  Road” estas motos são do tipo “ pau pra toda obra” estas não rejeitam nada, nenhum tipo de caminho é páreo para elas.  O Norberto anda numa Honda Bross, o Roberto e o The Krentz cada um numa Saara, o Eliézer numa XRE, o Peixoto numa Kasinski  Mirage tipo estradeira como a minha Shark, estas últimas duas motocicletas são extremamente confortáveis, mas para rodar no asfalto, fora da rodovia elas são muito duras, pois suas suspensões não foram projetadas para andar nas estradas brutas.
Confesso que desde que comprei minha primeira moto, a pequena  Honda Pop e passei a conhecer a liberdade em duas rodas, tive vontade de andar na estrada de “chão”  e a Pop se saía muito bem  neste terreno apesar de ter pouca força, apenas 100cc.
Logo em seguida com a minha segunda moto, uma Honda Fan, também com esta peguei muitas estradas rudes com o grupo, mas depois com a magnífica Suzuki Intruder  não andei mais em estradas sem asfalto.
A mecânica e o conforto da Intruder são louváveis, foi muito difícil tomar a decisão de vendê-la, mas não tinha lógica duas motos ótimas, mas nenhuma delas “se prestava” para andar fora das rodovias asfaltadas.
Minha mais recente aquisição é uma velha e guerreira XLX 250R, eu que não gostava de motos altas mudei de opinião depois de pilotar este “trator” de duas rodas, as grandes qualidades desta moto apesar dela ter 24 anos de idade são  força, velocidade, estabilidade, ela transmite muita segurança ao piloto.
Fiz alguns testes com ela em estradas brutas e ela me surpreendeu positivamente, optei por comprar uma usada e mais antiga para aproveitar os caminhos sem me apegar aos detalhes e cuidados que tenho (exagerados) com a Shark.
Com esta pretendo apenas me preocupar com as manutenções necessárias e nada mais. Acho que esta “vovó” Honda XLX 250R pode me levar a lugares onde a Shark e a Intruder  não levariam, com certeza.
Mas são motos de estilos diferentes cada qual com suas especificações e acho que é um privilégio poder andar e aprender a melhor forma de utilizar cada uma delas, lembrando sempre que faz apenas uns quatro anos que descobri a liberdade em duas rodas.
Passei a desconfiar que no início Deus nos criou com asas, depois ele as tirou e substituiu por motocicletas.

                                             XLX e Shark dois pesos e duas medidas
Eliézer e a XRE 
Roberto e sua Saara
Norberto de Bross
The Krentz  e a  Saara
Peixoto na Mirage
 XLX  e Shark 
O tio em "Off Road"



domingo, 13 de julho de 2014

                                                    Camaquã E Chuvisca

                                       O Lado Bom Das Coisas

  Dia 12/07/2014 um Sábado de inverno, mas com cara de Primavera, o sol brilhava desde cedo, dia perfeito para viajar.
  Saímos por volta de 08h30min da manhã,  Eu, Air, Eliézer, Elizangela, Norberto e Roberto, o destino seria Dom Feliciano, uma cidade com raízes polonesa na região centro sul do estado do RS.
   No caminho depois de algumas paradas para esticar as pernas chegamos à Camaquã região  onde nasceram  Air e a Elizangela,  aproveitamos para uma breve visita aos tios da Air e fomos recebidos com um belo café e uma mesa repleta de doces e salgados, além do carinho que dedicaram a nós.
   Depois da farta mesa e da generosa recepção seguimos caminho, fomos até o município da Chuvisca, uma pequena e acolhedora cidade interiorana, foi neste local que percebi que a Air não estava muito à vontade na garupa da motocicleta, então resolvemos mudar o trajeto, ao invés de irmos à Dom Feliciano resolvemos ir direto à casa dos pais de Elizangela que também fazia parte do roteiro, mas seria na volta quando regressaríamos de Dom Feliciano.
   Ao Chegarmos ao local fomos recebidos pela Mãe da Elizangela e a irmã mais nova,  enquanto  Norberto e Roberto fotografavam os arredores a Mãe da Elizangela preparava um café com bolinhos (os melhores que comi até hoje) .
    Depois do maravilhoso café a Air começou a sentir-se mal, “o caldo entornou” era uma crise de labirintite, vômitos tontura e mal estar fazem parte do pacote. E agora! O que fazer? De motocicleta era quase impossível viajar mais de cem kilometros nestas condições, então optamos pelo plano B, mas que plano B? Teríamos que improvisar um.
  Descobrimos que não muito longe passava um ônibus às 17h30min mais ou menos, combinamos que a Air iria na garupa da minha motocicleta até lá e voltaria neste coletivo para casa, a Elizangela quis acompanhar ela na volta, e realmente era necessário, pois uma pessoa doente não pode viajar sozinha.
  Assim fizemos,  com um pouco de dificuldade ela conseguiu ir na garupa até o ponto do ônibus.
  Depois que elas embarcaram seguimos de volta para casa, mas já anoitecia, o forte da motocicleta Shark com certeza não são os faróis, isso me preocupava, no caminho descobri que se ficasse por último na formação  poderia aproveitar  a iluminação das motos do parceiro que iria à frente, e assim seguimos.
  Paramos para abastecer em camaquã e para um café em Tapes, à noite as nuvens abaixo de uma lua cheia maravilhosa fizeram a viagem noturna valer a pena, chegamos em segurança graças a Deus, mas devo isso também aos amigos que realmente fazem a diferença quando precisamos,
   Ao Roberto, Norberto e Eliézer pela parceria e tranqüilidade que passaram para mim, pois quem tem amigos nos quais confia e admira não tem que  se preocupar numa situação destas, e a boa vontade, dedicação e solidariedade da Elizangela que sem dúvida foi  indispensável.
 Tenho uma tia que fala assim, "Me digas com quem tu andas que te digo quem tu és" 
  se isso é verdade me considero um homem de caráter  porque mais uma vez na vida me orgulha poder conviver com pessoas da grandeza dos meus amigos, que sem os quais as adversidades da vida e os obstáculos do caminho seriam muito mais difíceis.

  Assim com esta parceria  do limão  fizemos uma limonada, pois podemos ver a lua maravilhosa no caminho e ainda vamos rir muito desta aventura,  jamais podemos perder o bom humor quando as coisas se encaminham para um final feliz.

                                        




Bando no pórtico

A casa dos pais da Elizangela

Figueira centenária 
Tropilha de suinos
Tropilha de cavalos de aço
Grandes amizades
Linda pelagem
Irmãos gêmeos?













sábado, 21 de junho de 2014

                                              Vale Do Taquari

   Num belo domingo de final de outono pegamos a estrada rumo a Muçum, fomos eu (Élson)  Eliezer, Norberto e Roberto, os guris com suas motos que topam qualquer parada,  o Eliézer  na XRE 300, O Roberto na Saara, o Norberto na Bros e eu na Shark estradeira, ótima no asfalto, mas esta não foi feita para estradas de chão.
  A paisagem do caminho é linda, chegamos a Muçum onde eu tinha um compromisso profissional, depois disso almoçamos na praça central, um farto e saboroso à la minuta.
No inicio da tarde resolvemos conhecer o viaduto 13, Viaduto 13 é a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, no trecho entre os municípios
de Vespasiano Correa e Muçum. 
  A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º de uma seqüência de viadutos que se inicia no centro da cidade de Muçum, conhecida como a "Princesa das Pontes". 
Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro durante a década de 70, tendo sido projetado desde o final da Segunda Guerra Mundial. 
143 metros, foi inaugurado pelo então presidente Ernesto Geisel em  19 de agosto de 1978, e é tido como o maior viaduto ferroviário da América Latina e o segundo mais alto do mundo, 
atrás apenas do Viaduto Mala Rijeka,
 em Montenegro, de 198 metros de altura. 
Suas fundações são do tipo sapata corrida e estão enterradas a 21 metros abaixo do nível do solo.  Cada pilar é formado por quatro paredes de 80 centímetros de espessura média.
 Mas voltando ao assunto,  infelizmente eu fiquei esperando-os na cidade, pois a estrada para o local não é pavimentada tinha chovido muito no dia anterior e como eu disse a Shark não é boa em estradas cruas.

Para não esticar muito o texto logo a seguir as fotos da viagem.

                                             Parada para manutenção

                                            Bela  Igreja em Muçum      

Princesa das ponte

Estacionamento coberto na praça

O gigante do RS

Os três mosqueteiros e seus cavalos de aço

O povoado 

Túnel do trem

Prédio antigo em Muçum

Paisagem européia nos Pampas


segunda-feira, 28 de abril de 2014

                                            Tubarão Com Rodas


    Depois de muitas personalizações na minha “Trudi”  (Suzuki Intruder 125)  ela ficou ainda melhor e mais confortável do que já era, comecei pela bolha (para brisa) , guidão um pouco mais alto, apoio avançado para os pés, banco personalizado, tudo o que se precisa numa motocicleta para viajar com conforto.
    Mas ainda faltava uma coisa...  senti isso quando subimos a serra na viagem para Cambará, e era potência, a Intruder é valente mas ainda assim é uma 125cc, foi então que decidi que iria atrás de uma moto maior e  mais potente, depois de muito fuçar e experimentar varias motocicletas, entre elas uma V blade 250cc, (não me agradou), uma Virago 250cc (ótima motocicleta mas a que testei estava uma sucata) então optei por comprar outra sem me desfazer da Intruder, foi quando cheguei na Shark 250cc
o “Tubarão com rodas”  descobri então que ela é uma parceria da Jayling com tecnologia  Honda por isso se chama Shark J. H. 250.
  Na verdade é uma “china”  que aspira ser “Japa” comprei não por convicção mas pelo preço, pois esta poderia pagar sem vender a Intruder.
   De chegada já foram uns pilas em bateria nova, lâmpadas queimadas troca de óleo etc...

Mas quando botei ela na estrada senti a diferença na potência e descobri que ela é muito gostosa de pilotar e muito confortável, mas ainda é cedo para falar da mecânica espero que esteja dentro das minhas expectativas.


                                         Minha Intruder confortável e confiável

                                                  Shark JH 250 Aspirante à Japa





                                             Barra Do Ribeiro

  Domingo dia 27/04/1014 Eu minha esposa Air, Eliezer sua esposa Elizangêla, Roberto e Peixoto saímos e fomos em direção à cidade vizinha, Barra do Ribeiro
Na verdade eu queria ver como a Shark se comportava na estrada com garupa e foi tudo muito bem, visitamos as praias e almoçamos na pequena cidade.
  Voltamos no inicio da tarde para casa, era domingo e o Eliezer ainda Iria trabalhar naquela noite, o Roberto tirou as fotos, lindas fotos diga-se de passagem.
 É muito bom chegar aos 50 anos com saúde para poder compartilhar momentos agradáveis com pessoas que estimamos tanto.


                                 Roberto, Peixoto, Elson, Air, Eliezer e Elizângela
                                          Praia na Barra do Ribeiro
                                              Velha chaminé
                                                                 Bela Cidade
                                                                Belo Dia
                                                     Colonia de Biguás
                                                       A Casa de Noé
                                                   Atracadouro   no Arroio
                                                           Linda paisagem
                                                       Lindas crianças
                                                  Lindos amigos