Camaquã E Chuvisca
O Lado Bom
Das Coisas
Dia 12/07/2014 um
Sábado de inverno, mas com cara de Primavera, o sol brilhava desde cedo, dia
perfeito para viajar.
Saímos por volta de 08h30min
da manhã, Eu, Air, Eliézer, Elizangela,
Norberto e Roberto, o destino seria Dom Feliciano, uma cidade com raízes polonesa
na região centro sul do estado do RS.
No caminho depois de
algumas paradas para esticar as pernas chegamos à Camaquã região onde nasceram
Air e a Elizangela, aproveitamos
para uma breve visita aos tios da Air e fomos recebidos com um belo café e uma mesa repleta de
doces e salgados, além do carinho que dedicaram a nós.
Depois da farta mesa
e da generosa recepção seguimos caminho, fomos até o município da Chuvisca, uma
pequena e acolhedora cidade interiorana, foi neste local que percebi que a Air
não estava muito à vontade na garupa da motocicleta, então resolvemos mudar o
trajeto, ao invés de irmos à Dom Feliciano resolvemos ir direto à casa dos pais
de Elizangela que também fazia parte do roteiro, mas seria na volta quando
regressaríamos de Dom Feliciano.
Ao Chegarmos ao
local fomos recebidos pela Mãe da Elizangela e a irmã mais nova, enquanto Norberto e Roberto fotografavam os arredores a
Mãe da Elizangela preparava um café com bolinhos (os melhores que comi até
hoje) .
Depois do
maravilhoso café a Air começou a sentir-se mal, “o caldo entornou” era uma
crise de labirintite, vômitos tontura e mal estar fazem parte do pacote. E
agora! O que fazer? De motocicleta era quase impossível viajar mais de cem kilometros
nestas condições, então optamos pelo plano B, mas que plano B? Teríamos que
improvisar um.
Descobrimos que não
muito longe passava um ônibus às 17h30min mais ou menos, combinamos que a Air
iria na garupa da minha motocicleta até lá e voltaria neste coletivo para casa,
a Elizangela quis acompanhar ela na volta, e realmente era necessário, pois uma
pessoa doente não pode viajar sozinha.
Assim fizemos, com um pouco de dificuldade ela conseguiu ir
na garupa até o ponto do ônibus.
Depois que elas
embarcaram seguimos de volta para casa, mas já anoitecia, o forte da
motocicleta Shark com certeza não são os faróis, isso me preocupava, no caminho
descobri que se ficasse por último na formação
poderia aproveitar a iluminação
das motos do parceiro que iria à frente, e assim seguimos.
Paramos para
abastecer em camaquã e para um café em Tapes, à noite as nuvens abaixo de uma
lua cheia maravilhosa fizeram a viagem noturna valer a pena, chegamos em
segurança graças a Deus, mas devo isso também aos amigos que realmente fazem a
diferença quando precisamos,
Ao Roberto, Norberto
e Eliézer pela parceria e tranqüilidade que passaram para mim, pois quem tem
amigos nos quais confia e admira não tem que
se preocupar numa situação destas, e a boa vontade, dedicação e
solidariedade da Elizangela que sem dúvida foi
indispensável.
Tenho uma tia que fala assim, "Me digas com quem tu andas que te digo quem tu és"
se isso é verdade me considero um homem de caráter porque mais uma vez na vida
me orgulha poder conviver com pessoas da grandeza dos meus amigos, que sem os
quais as adversidades da vida e os obstáculos do caminho seriam muito mais
difíceis.
Assim com esta parceria do limão
fizemos uma limonada, pois podemos ver a lua maravilhosa no caminho e
ainda vamos rir muito desta aventura, jamais podemos perder o bom humor quando
as coisas se encaminham para um final feliz.
Bando no pórtico
A casa dos pais da Elizangela
Figueira centenária
Tropilha de suinos
Tropilha de cavalos de aço
Grandes amizades
Linda pelagem
Irmãos gêmeos?